São
Tomé – Jornalistas da Guiné-Bissau realizaram na manhã desta quinta-feira em
Bissau, uma vigília em frente a Rádio Capital FM, protestando pelo ataque
sofrido por esta emissora na madrugada de 26 de Julho, por homens armados e
fardados, deixando-a inoperante, – soube-se hoje a partir de Bissau, capital da
Guiné-Bissau.
Este
protesto ordeiro enquadra-se no âmbito de uma campanha de denúncia pública
contra actos considerados intimidatórios à liberdade de imprensa, promovida
pelo Sindicato da classe, que agendou também a paralisação dos jornalistas
nesta quinta-feira, numa campanha denominada “Zero Comunicação em Favor da
Liberdade de Imprensa e Expressão”.
Bacar
Camara, Secretário encarregue para a formação do Sindicato de Jornalistas e
Técnicos da Comunicação Social, SINJOTECS, Jornalista e Editor-chefe da Rádio
Nacional da Guiné-Bissau, RDN, em declarações exclusivas à STP-Press disse que
“cá estamos para repudiar a violência que a Rádio Capital FM foi alvo e exigir
à justiça medidas urgentes”.
Ainda
na terça-feira, o Comité de Protecção de Jornalistas solicitou aos órgãos
competentes a investigação e responsabilização dos autores da destruição dos
equipamentos da Rádio Capital FM.
O
Secretário Geral do SINJOTECS, Diamantino Lopes, disse sobre a decisão de
paralisação das actividades nos órgãos de comunicação na quinta-feira, que “o
que está em causa não é o acto de vandalização à Radio Capital FM, mas sim a
ameaça à liberdade de imprensa e de expressão no País”.
Falando
em exclusivo à Agência de Notícias da Guiné, ANG, disse ainda que “uma democracia
pura se faz com a imprensa livre e com uma sociedade na qual existe a liberdade
de expressão”. Leonel Mendes – São Tomé e Príncipe in “STP-Press”
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