O
filme “A mordida”, do realizador português Pedro Neves Marques, foi
distinguido como a melhor curta-metragem de ficção no festival de cinema
holandês Go Short, foi anunciado.
O
festival deveria ter decorrido em Nijmegen, nos Países Baixos, mas, por causa
da covid-19, foi alterado para uma edição ‘online’ que começou no dia
15.
Os
prémios desta edição foram anunciados ‘online’ e “A mordida”, de
Pedro Neves Marques, recebeu o prémio de melhor curta-metragem internacional de
ficção, ficando ainda automaticamente nomeado para os prémios da Academia
Europeia de Cinema.
“A
mordida” situa-se “algures entre o terror, a ficção científica e um drama
queer”, com a narrativa centrada numa “relação poliamorosa e não-binária que
procura sobreviver a uma epidemia que atravessa o Brasil”, lê-se na sinopse.
“O
júri ficou muito impressionado com a narrativa inovadora e híbrida
constantemente a oscilar entre um conto de ficção científica, um manifesto
queer ou de poliamor e ativismo que denuncia a situação política no Brasil”,
refere o festival.
O
filme tem produção luso-brasileira e, segundo a agência Portugal Film, já foi
exibido em vários festivais, nomeadamente no Canadá, Estados Unidos, Grécia e
Suíça.
Esta
é a terceira curta-metragem de Pedro Neves Marques, sucedendo a “Semente
exterminadora” (2017) e “A arte que faz mal à vista” (2018).
Na
competição do Go Short havia outros filmes de produção ou coprodução
portuguesa: “Purple boy”, de Alexandre Siqueira, “Sol Negro”, de Maureen
Fazendeiro, “Noite Perpétua”, de Pedro Peralta, “Salsa”, de Igor Dimitri, e
“Estas mãos são minhas”, de André Miguel Ferreira.
A
programação do festival conta ainda com os filmes “Entre sombras”, de Mónica
Santos e Alice Guimarães, “Cães que ladram aos pássaros”, de Leonor Teles, e
“Les extraordinaires mésaventures de la jeune fille de Pierre”, de Gabriel
Abrantes. In “Bom dia Europa” - Luxemburgo
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