Seis meses depois do último concerto, o grupo de jazz Dat
Trio vai apresentar-se ao vivo no próximo domingo para um concerto intimista de
45 minutos na Livraria Portuguesa. Entre canções de Cole Porter e de João
Gilberto, a banda de François Girouard, Rita Portela e Iat U Hong pretende
celebrar o regresso aos palcos com um novo alinhamento de temas que vão do jazz
à bossa nova, passando pela música portuguesa ou a pop de Alicia Keys
Os
Dat Trio regressam aos concertos no próximo domingo, para um pequeno concerto
na Livraria Portuguesa, que terá transmissão em directo nas redes sociais. O
repertório de 45 minutos será tocado para uma plateia de 15 pessoas e irá
contar com canções de Cole Porter, João Gilberto, Deolinda ou Alicia Keys.
“Preparámos
juntamente com a Livraria Portuguesa um pequeno concerto com um set de apenas
45 minutos, para tocarmos alguns temas novos que temos vindo a trabalhar
enquanto trio. Os temas são maioritariamente no espectro do jazz, bossa nova,
música portuguesa e algumas canções da pop. Será um alinhamento muito variado”,
começou por dizer Rita Cerqueira Portela ao Ponto Final.
Sem
concertos há vários meses, o guitarrista canadiano François Girouard acrescenta
que as expectativas de voltar a tocar ao vivo são altas. “Será divertido.
Estamos ansiosos por voltar a tocar para as pessoas. Ensaiamos semanalmente e a
última vez que tocámos ao vivo foi a 21 de Janeiro”, recordou Girouard, em
alusão aos concertos com Rita Portela no Grand Lapa Hotel. “O último concerto
enquanto trio foi já em Outubro do ano passado, num casamento”, acrescentou a
vocalista dos Dat Trio.
Apesar
do encerramento de vários espaços para concertos em Macau, desde o final de
Janeiro, os Dat Trio não pararam de ensaiar semanalmente. Para o concerto de
domingo, o grupo fez uma selecção especial de temas para assinalar o regresso
aos palcos. “Na secção de jazz vamos tocar, por exemplo, o tema ‘Let’s Do It’,
do Cole Porter, é um standard do jazz. Vamos tocar uma canção dos Deolinda,
outra do Miguel Araújo. Vamos ter temas de bossa nova, uma canção da Alicia
Keys, uma do João Gilberto, a ‘Lobo Bobo’. Vamos ter uma enorme variedade”,
revelou Rita Portela.
“Será
um alinhamento muito próximo do que costumamos tocar. Gostamos de tocar temas
de jazz, bossa nova, música pop, música portuguesa. Às vezes gostamos de tocar
fado. Para este concerto não temos temas de fado, mas para o resto há uma
enorme variedade de possibilidades. Estamos entusiasmados porque vamos
apresentar novos temas que nunca tocámos ao vivo, e muito felizes por
finalmente podermos tocá-los ao vivo com público, em vez de os praticarmos na
sala de ensaios”, completou François Girouard.
Devido
às medidas de prevenção, as entradas para o concerto estão limitadas a 15
pessoas, sendo obrigatória marcação prévia. “Vai ser o nosso primeiro concerto
depois de um longo período de tempo sem espectáculos, mas será com limitação de
lugares. A Livraria Portuguesa terá um limite máximo de 15 pessoas para
assistir ao concerto, mais de metade já estão reservados, e iremos transmitir o
concerto em directo para a Internet”, explicou Rita Portela.
Já
François Girouard assumiu que a banda não irá usar máscaras, ao contrário do
público. “Em relação às máscaras em palco, creio que a Rita não vai poder usar
pelas razões óbvias, e tanto eu como o baixista não vamos usar máscara porque é
principalmente um concerto para ‘streaming’ na internet. Mas creio que o público
terá de usar máscaras”, disse o guitarrista, acrescentando numa gargalhada que
vão “correr risco de vida”. Constituído por músicos de três continentes, o trio
de jazz irá tocar na Livraria Portuguesa às 18h00 do próximo domingo, rodeado
de livros. Eduardo Santiago – Macau in “Ponto
Final”
eduardosantiago.pontofinal@gmail.com
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