A
Feira Internacional do Livro de Macau fez sua estreia com uma aposta na
cooperação comercial com os países lusófonos, diz a presidente do Instituto
Cultural, entidade que organiza o evento.
“Desejo
que, com a realização da Feira Internacional do Livro de Macau, possamos
promover uma cooperação intensa com os países de língua portuguesa, os países
ao longo da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” e a China na área do comércio, dos
direitos de autor e das publicações”, afirmou Mok Ian Ian no discurso
inaugural.
“Também
acreditamos que, através do papel que Macau desempenha como ponto de encontro
entre ocidente e oriente, o fortalecimento das relações entre o interior da
China e o mundo contribui para a construção da iniciativa `Uma Faixa, Uma Rota`
e para a Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau”, acrescentou.
Mok
Ian Ian referia-se à contribuição do território em dois mega projetos de
Pequim: respetivamente, o investimento em infraestruturas em África, Ásia e
Europa e a criação de uma metrópole mundial que integra Macau, Hong Kong e nove
cidades da província chinesa de Guangdong com cerca de 70 milhões de
habitantes.
Um
dos patrocinadores do evento, a Companhia de Publicações da China, identificado
como o maior grupo de publicações de livros gerais e profissionais chinês,
salientou igualmente a vontade de se envolver neste desígnio, pela voz do seu
presidente.
A
ideia, sublinhou Tan Yue, passa por “desempenhar bem o papel entre as várias
editoras, insistir na manutenção da diversidade cultural, explorar a cooperação
em publicações e noutros campos com base nos direitos de autor, contribuindo
para a publicação de livros e para a prosperidade cultural”, apostando nas
oportunidades das duas iniciativas chinesas.
A
Feira Internacional do Livro, que se prolonga até domingo, tem um orçamento
estimado de quase quatro milhões de patacas (350 mil euros).
No
evento participam mais de 60 editores de mais de 20 países e regiões. Os
expositores incluem editores de países de língua portuguesa: Portugal, Brasil,
Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe e Guiné
Bissau. In “Mundo Lusíada” – Brasil com “Lusa”
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