O governador Beto Richa se
reuniu na passada segunda-feira, 19 de Outubro de 2015, em Moscou, na Rússia,
com a diretoria da Uralkali, fabricante de fertilizantes, para buscar a
ampliação dos investimentos da empresa no Paraná. O governador lidera uma
comitiva paranaense que já esteve na China e, depois da Rússia, irá também à
França para prospectar novos investimentos, parcerias e negócios para o Paraná.
Em Moscou, Richa e a comitiva já estiveram, também, na Gazprom, a maior
produtora e uma das principais exportadoras de gás natural do mundo.
A Uralkali anunciou, em
janeiro deste ano, um investimento de R$ 160 milhões no porto de Antonina. O
investimento ampliará a capacidade de descarregamento de fertilizantes do Porto
de Antonina, permitindo que UralKali dobre o volume de fertilizantes que envia
ao Brasil, das atuais 500 mil toneladas para 1 milhão de toneladas por ano, a
partir de 2018.
No encontro, o
diretor-financeiro da Uralkali, Anton Vishanenko, garantiu que há potencial
para que os aportes da empresa sejam ampliados. O diretor de Marketing,
Konstantin Solodovnikov, e o gerente de Logística, Wladislav Rusetski, também
acompanharam a reunião.
“O Paraná tem grande
satisfação em receber investimentos como o que foi anunciado pela Uralkali,
dentro do nosso projeto de viabilizar, de forma concreta, o desenvolvimento
socioeconômico de nosso Estado”, afirmou Richa. “Por isto, friso que a presença
da Uralkali é de grande importância para os paranaenses. Continuaremos a
investir em obras de infraestrutura e dragagem dos portos”, disse o governador.
A empresa é responsável,
hoje, por 25% da produção mundial de potássio, matéria-prima utilizada na
produção de fertilizantes. A participação da Uralkali no mercado mundial é de
mais de 20% do consumo de fertilizante – 15% de sua produção vêm para o mercado
brasileiro. A Uralkali utiliza oito portos no Brasil, mas o de Antonina é o
principal local de entrada dos produtos da companhia russa.
PORTO DE ANTONINA – O
investimento da Uralkali é feito em parceria com sua sócia, a Fortesolo, de Paranaguá,
que opera no porto de Antonina. O empreendimento inclui a construção de um novo
berço de atracação no terminal Ponta do Félix, dois novos armazéns e a melhoria
do sistema de movimentação de cargas.
Richa se comprometeu a
executar obras de infraestrutura no entorno do porto, com a viabilização de uma
nova estrada de acesso a Antonina, a partir da BR-277, numa extensão de 10
quilômetros.
Já foi feito o estudo de
viabilidade técnico-econômica e ambiental; estão em andamento o Estudo de
Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (Rima), ambos
contratados pelo Terminal Ponta do Félix, em convênio com a Secretaria da
Infraestrutura e Logística. Com a obtenção da licença prévia, o próximo passo é
fazer os projetos executivos. O valor da obra está previsto em R$ 270 milhões.
MODERNIZAÇÃO -
Paralelamente, o governo estadual investe nas operações de dragagem dos portos.
No último dia 5 de outubro, foi assinado contrato para a terceira campanha de
dragagem, ao custo de cerca de R$ 156,9 milhões.
“Do ponto de vista
logístico, modernizamos nossos portos e os automatizamos, realizando obras de
infraestrutura e acabando com as filas nas estradas usadas pelos exportadores,
entre outras providências, demos outro caráter aos terminais de Paranaguá e
Antonina”, completou Richa. Pedro
Brodbeck – Brasil in “Adm Portos de Paranaguá e Antonina”
Sem comentários:
Enviar um comentário