A capital timorense acolhe,
entre 9 e 12 de Novembro de 2015, o Fórum da Juventude da CPLP. A iniciativa
vai discutir os desafios que a globalização coloca aos jovens dos países que
têm o português como língua oficial.
Um dos países mais jovens do
continente asiático – Timor-Leste – vai servir de palco a uma iniciativa que
vai debater o papel dos jovens como “novo paradigma para a transformação
global”. O enunciado dá o mote ao Fórum da Juventude da Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa (CPLP), agendado para a capital timorense, Díli.
O encontro, que reúne
representantes de associações juvenis e estudantis dos nove países membros
decorre entre 9 e 12 de Novembro, terminando no dia em que se assinala o 24.o
aniversário do massacre de Santa Cruz.
A iniciativa pauta a estreia
de Timor-Leste na organização de uma reunião da juventude da Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa. A organização do certame está a cargo do Conselho
Nacional da Juventude de Timor-Leste, que tem previsto várias actividades
durante os quatro dias pelos quais se prolonga o encontro.
Trata-se, explica a
presidente do Conselho Nacional da Juventude timorense, Maria Soares Magno de
ajudar a “manter e aprofundar os laços de amizade, cooperação, solidariedade e
diálogo intercultural entre os jovens lusófonos”.
Ao mesmo tempo, a iniciativa
procura responder “ao desafio da defesa e promoção dos direitos humanos, do
desenvolvimento e da interdependência no espaço da CPLP”.
O Fórum da Juventude da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa arranca na segunda-feira, dia 8, com
o primeiro-ministro timorense, Rui Maria de Araújo, e o secretário de Estado da
Juventude e do Desporto, Leovigildo da Costa Hornai, a darem as boas vindas às
delegações oriundas dos nove estados membros da CPLP.
Para 8 de Novembro está
previsto um seminário em que será discutida os desafios inerentes à
globalização, em termos de educação, de identidade cultural e do papel da
mulher. No dia 10, decorre a Assembleia Geral do Fórum da Juventude e a
Assembleia Geral Ordinária, onde se deverá discutir a chamada Declaração de
Díli. O dia 11 está reservado para várias visitas à Presidência, ao Palácio do
Governo, ao Parlamento, à Escola Portuguesa Ruy Cinatti e ao Arquivo e Museu da
Resistência Timorense.
A 12, aniversário do
massacre de Santa Cruz, está prevista uma marcha entre a Igreja de Motael e o
cemitério onde as forças indonésias dispararam sobre dezenas de jovens
timorenses. Para o mesmo dia está ainda agendada a leitura e assinatura da
Declaração de Díli e as comemorações culturais do Dia Nacional da Juventude. In “Ponto
Final” - Macau
Sem comentários:
Enviar um comentário