O Mercado Grossista do
Zimpeto, na cidade de Maputo, regista, nos últimos dias, a entrada acentuada de
produtos frescos produzidos localmente. O cenário contraria a anterior
tendência em que o abastecimento era assegurado apenas por produtos importados.
A produção nacional está a
melhorar a disponibilidade e o maior ganho, segundo os gestores daquele
mercado, é a redução dos preços, a maior dos últimos três anos.
O “Notícias” constatou no
local que o preço do tomate nacional varia de 50 a 250 meticais a caixa de 20
quilogramas, contra os anteriores 300 a 600 meticais do produto importado.
A batata é comercializada a
preços que variam de 140 a 200 meticais e a cebola a um preço que varia de 120
a 180 meticais o saco de dez quilogramas.
Produtos frescos como tomate,
cebola e batata reno, que actualmente estão a ser comercializados naquele
mercado, provêm das farmas nacionais nas regiões de Chókwè e Chibuto, na
província de Gaza, da Moamba e Catuane, em Maputo, onde decorre a fase de
colheita.
Moisés Covane, administrador
do Mercado Grossista do Zimpeto, referiu que neste momento a importação de
tomate, cebola e batata-reno, da vizinha África do Sul, está praticamente
interrompida porque os produtores nacionais estarão em maior expressão nos
campos de colheita e abastecem plenamente o mercado.
“Os produtores estão a
produzir e neste momento já começaram a fornecer em grande escala o nosso
mercado. Informaram-nos que nos próximos tempos receberemos mais camiões
provenientes dos principais centros de produção de tomate”, disse Covane.
Segundo Covane há igualmente
promessas de, nos próximos dias, incluindo o período das festas do Natal e do
fim-de-ano virem a ser de alta, desde que não se registem altas precipitações,
pois há sinais de muita produção.
O nosso interlocutor
acrescentou que nos últimos tempos aquela feira comercial tem recebido em média
100 camiões de tomate, cebola e batata, por dia, número que considera mais que
suficiente para abastecer um mercado grossista.
Moisés Covane acrescentou que
outros produtos dos mais procurados naquele mercado como repolho, cenoura,
feijão-verde, alho e beterraba provêm da cintura verde das cidades de Maputo e
Matola. In “Jornal de Notícias” - Moçambique
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