Os
sinos e os carrilhões do Palácio de Mafra vão tocar a partir de 01 de
fevereiro, após obras de restauro, depois de os primeiros sinais de
deterioração surgirem a 11 de setembro de 2001, remetendo-os ao silêncio
“Foi
uma data má em todos os sentidos com a coincidência de as torres gémeas [nos
Estados Unidos da América] caírem e as nossas torres também começarem a ter
problemas”, recorda Abel Chaves, um dos carrilhonistas do palácio, à agência
Lusa.
Os
119 sinos e os dois carrilhões ficaram sujeitos a um “silêncio forçado” durante
20 anos, à espera de obras de requalificação e “presos” por andaimes desde
2004.
A
empreitada de reabilitação iniciou-se em maio de 2018 e terminou em dezembro de
2019, representando um investimento de 1,7 milhões de euros.
“Fizemos
uma intervenção global”, afirmou à Lusa Luís Marreiros, um dos técnicos da
Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) que coordenaram os trabalhos.
“Não
nos limitámos a intervir nos carrilhões, que são instrumentos musicais, mas também
em todo o conjunto sineiro, ou seja, nos 119 sinos (sinos das horas, sinos
litúrgicos e sinos dos carrilhões), nas estruturas, no catavento, no para-raios
e nos dois relógios da torre””, explicou.
O
investimento permite devolver este património único no mundo à população de
Mafra e aos visitantes do Palácio Nacional de Mafra.
“Aquilo
que temos pensado para este património é, a partir do primeiro domingo após a inauguração,
ter concertos regulares dominicais, como era tradição em Mafra”, referiu à Lusa
o diretor do palácio, Mário Pereira. In “Sapo 24” – Portugal com “MadreMedia / Lusa”
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