Dezassete mil e 763 candidaturas foram submetidas no
portal da Imogestin, das 0h00 até às 11 horas de ontem (segunda-feira), para
aquisição de habitações na Centralidade do Zango 5, quando estão apenas
disponíveis duas mil e 390 casas
Segundo
uma nota de imprensa, apesar de registar-se problemas técnicos nas primeiras
horas, que ocasionaram a indisponibilidade do sistema por 4 horas, até às 11
horas o portal registou a inscrição de mais de 17 mil candidatos.
A
Imogestin reafirma que o portal estará disponível 24/24 horas até às 23h59
horas do dia 05 de Fevereiro, e todas as candidaturas serão avaliadas
independentemente da data de submissão.
Para
esta fase, estão disponíveis duas mil e 390 habitações, das quais 320 vivendas
T3 isoladas, 452 vivendas geminadas e mil e 618 apartamentos, distribuídos em
três modalidades, designadamente, arrendamento urbano, propriedade resolúvel e
pronto pagamento.
A
modalidade de arrendamento urbano reserva mil e 939 residências, sendo 134
vivendas T3 isoladas, 302 vivendas geminadas e mil e 503 apartamentos.
Para
propriedade resolúvel estão disponíveis 411 casas (146 vivendas T3 isoladas,
150 vivendas geminadas e 115 apartamentos).
Na
modalidade de pronto pagamento estão apenas disponíveis 40 vivendas isoladas.
Famílias do "estaleiro do Sequele" serão
realojadas
Doze
famílias residentes num estaleiro de empreiteiros chineses, na Centralidade do
Sequele, município de Cacuaco, província de Luanda, há mais de cinco anos,
serão realojadas noutras áreas da capital do país até ao dia 07 de Fevereiro
deste ano.
A
informação foi avançada nesta segunda-feira, pelo administrador-adjunto para a
área política, social e comunidade de Cacuaco, Gabriel Bunga, que disse não ser
"alarmante" a condição das famílias, como tem vindo a ser denunciado
nas redes sociais.
Nos
últimos dias, vários relatos davam conta de que essas famílias, incluindo
crianças e adolescentes, estariam a residir naquele estaleiro de obras em
condições sociais preocupantes.
As
autoridades de Cacuaco estimam que, ao todo, residam naquele estaleiro pelo
menos 70 cidadãos, entre eles mulheres, homens, adolescentes e crianças.
Segundo
Gabriel Bunga, que falava à imprensa, no final da visita de uma comissão
multidisciplinar do Governo, o espaço alberga dois grupos de cidadãos, sendo um
dos funcionários da empresa chinesa CTC que edificou a Centralidade do Sequele
e outro de uma empresa não identificada.
Das
12 famílias ali residentes, sete são de funcionários da CTC, empresa que vai
assumir o realojamento das mesmas, enquanto as outras cinco, da outra empresa,
ficarão aos cuidados da Administração Municipal do Sequele e do Instituto
Nacional da Criança (INAC).
De
acordo com Gabriel Bunga, os trabalhadores da empresa não identificada vivem em
contentores, mas, ainda assim, não estão em condições desumanas.
Por
sua vez, o director do Instituto Nacional da Criança (INAC), Paulo Calesse,
disse que na reunião final, depois da visita, foi acordado que se fará o
registo de nascimento das crianças do estaleiro.
As
autoridades vão, igualmente, assegurar vacinas e consulta médicas para todos os
moradores.
Segundo
o director, constatou-se que as famílias residem no local por vontade própria e
não da empresa, daí não haver necessidade para a punição da empresa em causa.
"Todos concordamos que o estaleiro não é o local ideal para essas famílias
viverem e, por isso, estabelecemos até ao dia 07 de Fevereiro para serem
retiradas", rematou.
Quanto
ao horário de trabalho, o director do INAC disse que a área encarregue vai
trabalhar com a empresa para rever a questão das horas de trabalho e os dias de
folga, bem como assegurar o cumprimento de outros direitos dos trabalhadores do
estaleiro. In “Angola 24 Horas” - Angola
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