Cidade
da Praia – A embaixadora de Portugal em Cabo Verde, Helena Paiva, considerou
hoje que é “imperativa” a necessidade de promover os hábitos de leitura em Cabo
Verde, sobretudo junto das crianças e dos adolescentes.
A
diplomata falava na abertura do Seminário Especializado no Ensaio Literário
Intertextual, baseado em Obras Infanto-Juvenis, que decorre na Faculdade de
Educação e Desporto (FaED), na Cidade da Praia, no âmbito do Procultura, uma
Acção do Programa Indicativo Multianual PALOP – Timor-Leste e União Europeia.
Para
a promoção dos hábitos de leitura, Helena Paiva indicou uma “assertiva”
operacionalização de acções estruturadas de promoção de uma cultura valorizada
da leitura.
“O
assíduo e construtivo relacionamento com o livro, que em muitos casos, e pelas
fantásticas viagens que proporcionam, constitui o primeiro contacto com o
mundo”, notou Helena Paiva, considerando o livro um “instrumento de excelência”
e o maior aliado do binómio ensino-aprendizagem.
Neste
sentido, apontou como exemplo o projecto da dinamização das bibliotecas
escolares, desde 2018, que a cooperação portuguesa implementa em parceria com a
Direcção Nacional da Educação e Biblioteca Nacional de Cabo Verde.
Helena
Paiva lembrou que existem 14 bibliotecas escolares na ilha de Santiago e que
“brevemente” vão ser implementadas na ilha do Fogo e Maio.
O
projecto bibliotecas escolares teve como principal objectivo a angariação de
livros de literatura infantil e juvenil em Portugal com vista à criação de
bibliotecas escolares em Cabo Verde.
Este
seminário, que conta com a participação de 30 professores universitários e
profissionais de educação, tem como objectivo formar pelo menos 480 educadores
de infância e professores do ensino básico na utilização da literatura como
recurso de ensino-aprendizagem, para estímulo da leitura em idade precoce e
criação de novos leitores.
A
Procultura é uma Acção do Programa Indicativo Multianual PALOP – Timor-Leste e
União Europeia, financiada pela União Europeia, co-financiada e gerida pelo
Instituto Camões, Fundação Calouste Gulbenkian com o objectivo de contribuir
para a criação de emprego em actividades geradoras de rendimento na economia
cultural e criativa com um orçamento de 19 milhões de euros até 2023. In “Inforpress”
– Cabo Verde
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