Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Banco Mundial – Analisa as oportunidades económicas para as mulheres no mundo

São Tomé e Príncipe e Timor-Leste estão entre os 40 países que em dois anos fizeram 62 reformas, estas medidas permitirão às mulheres desenvolver o seu potencial, segundo o estudo “Mulheres, Empresas e o Direito 2020”



O Banco Mundial lançou nesta terça-feira, em Washington, o estudo “Mulheres, Empresas e o Direito 2020”. A análise mostra como as leis ampliam ou diminuem a participação feminina no mercado de trabalho.

O relatório mede 190 economias, acompanhando como as leis afetam as mulheres em diferentes estágios da vida profissional. Para isso, analisa oito fatores: mobilidade, local de trabalho, remuneração, casamento, maternidade e paternidade, empreendedorismo, ativos e pensões.

Economia

Quanto mais igualdade de oportunidades há numa determinada economia, maior a possibilidade de ela obter 100 pontos no estudo. O Canadá foi o país mais recente a alcançar essa pontuação, juntando-se à Bélgica, Dinamarca, França, Islândia, Letónia, Luxemburgo e Suécia.

Segundo o documento, nos últimos dois anos, 40 economias aprovaram 62 reformas para permitir às mulheres desenvolver o seu potencial. Desse total, dois estão na Comunidade de Países de Língua Portuguesa, CPLP: São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

São Tomé e Príncipe proibiu a demissão de trabalhadoras grávidas. O país também eliminou as restrições a trabalhos noturnos, em mineração ou em lugares considerados perigosos. Com isso, obteve 86,3 pontos no estudo.

Tempo para a aposentação

Já Timor-Leste passou a considerar, para o cálculo do tempo para aposentação, os períodos em que a mulher se ausentou do trabalho para cuidar dos filhos. O país recebeu 83,1 pontos no documento. 

Para os demais países de língua portuguesa, a pontuação foi a seguinte: Angola, 73,1; Brasil, 81,9; Cabo Verde, 86,3; Guiné-Bissau, 42,5; Guiné Equatorial, 51,9; Moçambique, 76,9; e Portugal, 97,5.

Embora meça os avanços e retrocessos na legislação, o estudo “Mulheres, Empresas e o Direito 2020” não avalia a implementação das leis, pois isso é difícil de examinar de maneira comparável em todas as economias. Ainda assim, o documento ressalta que a aplicação da legislação é essencial para moldar as oportunidades económicas das mulheres em todo o mundo. ONU News – Nações Unidas

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