Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 8 de setembro de 2018

Brasil - Guerra comercial entre China e Estados Unidos amplia exportações nacionais

De janeiro a julho, aumentaram as vendas para esses países de produtos



Mesmo diante do pessimismo em relação à guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, as barreiras impostas de um lado a outro contribuíram para aumentar as exportações brasileiras para os dois países em alguns setores – escoadas em grande parte pelo Porto de Santos.

Levantamento feito pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) mostra que, de janeiro a julho, aumentaram as vendas para esses países de produtos como siderúrgicos, proteína animal e soja. Os setores atribuem o crescimento das exportações, em parte, à imposição de barreiras comerciais entre americanos e chineses.

Em retaliação às sobretaxas impostas pelos americanos, a China também aumentou as tarifas de importação de produtos dos EUA, o que trouxe um efeito colateral positivo para a venda de produtos brasileiros para aquele mercado. Com isso, de janeiro a julho, houve alta de 18% na venda de soja para a China, o que já é visto como um sinal de que o Brasil pode ocupar o espaço dos EUA no fornecimento do grão ao país asiático. A venda de carne de porco aumentou 199% para a China nesse período.

Já a exportação de siderúrgicos subiu 38% no período para os EUA, passando de US$ 1,3 bilhão para US$ 1,8 bilhão. Em volume, as vendas crescem 14,2% no ano, acima do patamar de alta permitido pelos americanos para este ano.

Em maio, os EUA estabeleceram tarifas de 25% para a importação de aço de países como China e União Europeia. O Brasil ficou fora da sobretaxa, mas foi estabelecida uma cota anual feita com base na média das vendas do produto brasileiro nos últimos três anos o que, permite uma alta de 7,0% sobre 2017.

Nesta semana, os EUA flexibilizaram mais uma vez as importações de aço brasileiro e permitiram que as empresas locais solicitem exclusões da cota de produtos que são insuficientes ou não são produzidos no país. In “A Tribuna” - Brasil

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