Certificação
da viola braguesa deu mais um passo com o registo da marca e do logotipo.
Próxima etapa é a elaboração do caderno de especificações. Tudo em nome da
qualidade e autenticidade.
Foi dado mais um passo no
processo de certificação da viola braguesa que já tem um logotipo e marca
registada em nome do município de Braga.
O logotipo foi ontem apresentado
pela entidade promotora, a Câmara Municipal de Braga, e pela entidade
certificadora a Associação de Desenvolvimento Regional do Minho (Adere-Minho)
conferindo uma ‘imagem de marca’ a este produto e marcando “uma fase crucial do
trabalho conducente à certificação da viola braguesa” como realçou o vereador
do Património, Miguel Bandeira.
A próxima etapa da certificação
é a elaboração do caderno de especificações.
A directora-geral da Adere-Minho,
Teresa Costa, avançou ontem que a equipa que vai fazer o levantamento de onde
existem produtores, o seu número e onde existiram historicamente avança para o
terreno no próximo mês.
Feito o caderno de especificações,
segue o pedido de indicação geográfica e o último passo será a constituição da
comissão de acompanhamento para a certificação.
Em relação à marca, já
registada, Teresa Costa explicou que ela serve para “proteger o nome e o
próprio produto”.
Para o vereador do Património,
“é inequívoco que a viola braguesa reporta a Braga”, até porque grande parte da
indústria que a produz está confinada a Braga.
Presente na apresentação do
logotipo da viola braguesa, também o presidente da Câmara Municipal de Braga,
Ricardo Rio circunscreve a viola braguesa ao território de Braga onde se concentra
um vasto número de produtores de referência deste instrumento.
O edil bracarense desafiou mesmo a estudar, no futuro, “o impacto económico” desta indústria.
Ricardo Rio afirmou que “é prioridade
do executivo a valorização do vastíssimo património que Braga tem para oferecer
em primeiro aos bracarenses e a todos os que nos visitam” explicou a opção pelo
cavaquinho e pela viola braguesa, acreditando que o processo de certificação
desta última “trará vantagens consideráveis no sentido, não só de garantir a
preservação do instrumento, mas também que a sua produção é feita com padrões
de qualidade”. In “Correio do Minho” - Portugal
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