Adequar os cursos superiores
às necessidades das comunidades e adoptar uma política de expansão à altura de
responder a crescente demanda é a aposta da Universidade Eduardo Mondlane
(UEM).
Falando na abertura da reunião
nacional do conselho de directores que decorre em Chidenguele, província de
Gaza, o Reitor da UEM, Orlando Quilambo, disse, a título de exemplo, que foi
nesse contexto que foi criado em Gaza, no distrito de Chibuto, a Escola Superior
de Negócios e Empreendedorismo (ESNEC), onde se ministram cursos na área
agro-comercial e de liderança.
For igualmente nessa
perspectiva que, segundo ele, foi aberto em Nwadjahane, terra onde nasceu o
patrono daquela universidade, o Doutor Chivambo Mondlane, mais um
estabelecimento virado para as comunidades, para além da introdução do ensino à
distância, onde a modalidade se considera relevante.
Como disse Quilambo, esta
região deve continuar a acolher visitas e oferecer acampamento a estudantes
nacionais e estrangeiros, contribuindo desta forma para a educação patriótica e
para uma maior internacionalização da Universidade Eduardo Mondlane.
Num outro desenvolvimento, o
reitor da UEM afirmou que a instituição que dirige tem vindo a introduzir, através
da participação da comunidade universitária, instrumentos e mecanismos visando
a melhoria das condições de trabalho e de vida dos docentes, estudantes e
membros do corpo técnico administrativo, reconhecendo, porém, não se estar
ainda a trabalhar nas condições ideais.
Acções como implementação do
novo quadro curricular para graduação e pós-graduação e o respectivo
regulamento, a criação do gabinete de qualidade académica, regulamento da
carreira de investigação científica e revisão da carreira docente, constituem
algumas das realizações levadas a cabo pela UEM no presente mandato, sob a
liderança de Orlando Quilambo.
O reitor da UEM destacou ainda
como acções realizadas a materialização do plano de desenvolvimento e a
implementação de diversos regulamentos, com maior ênfase para a política de
habitação, regulamento-tipo das faculdades.
Segundo Quilambo, foi
efectivamente a pensar no futuro da instituição que, em 2013, foi finalmente
aprovada a nova visão e missão da Universidade Eduardo Mondlane, instrumento
que deverá guiar a transformação deste estabelecimento de forma paulatina, mas
segura, para uma verdadeira universidade de investigação que o país realmente
necessita. Virgílio Bambo – Moçambique in “Jornal
de Notícias”
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