O relatório mais recente da
Comissão Europeia dá conta que, em 2014, 4,4% das frutas e legumes importados
de países que não integram a União Europeia (UE), não cumpriam os critérios de
segurança alimentar estabelecidos nos quadros da Regulamentação 669/2009.
Do total das 11291 amostras
analisadas em laboratório, 496 não cumpriam os requisitos contidos na
legislação europeia, pelo que foram impedidas de entrar no espaço europeu.
Na sequência destes
resultados, o controlo aumentará para as couves vindas da China, as especiarias
secas (como a malagueta e a noz moscada) vindas da Índia, as folhas de videira
vindas da Turquia e os coentros, manjericão e hortelã vindos da Tailândia, já
que se registaram elevados níveis de resíduos.
Por outro lado, alguns
alimentos que estavam na lista dos produtos potencialmente perigosos foram
retirados devido aos resultados positivos observados durante 2014, como: as
toranjas da China, as laranjas do Egipto ou o caril da Índia. Pelo que, só lhes
serão aplicados os testes de rotina.
O relatório apresenta
conclusões sobre a presença de micotoxinas, pesticidas ou outros resíduos. Os
piores resultados surgiram na análise à presença de pesticidas. As ervas
frescas vietnamitas (42,9%), as folhas de videira turcas (77,8%) e os feijões
secos nigerianos (75,9%) foram os produtos que registaram valores mais altos de
pesticidas. In “Fruta Legumes e Flores” - Portugal
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