Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

terça-feira, 7 de abril de 2015

Brasil e Portugal planejam apoiar ações de segurança marítima na Guiné

Foto: Thiago Santos
Militares brasileiros manifestaram interesse em apoiar ações de segurança marítima no Golfo da Guiné, na costa ocidental da África, junto com Portugal. O assunto foi debatido durante a V Reunião de Cooperação Estratégica de Defesa entre os dois países, realizada em Brasília (DF) no período de 31/03 a 2/4 de 2015. O evento reuniu civis especialistas em defesa e integrantes das Forças Armadas.

De acordo com o vice-chefe de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa, almirante José Carlos Mathias, a região é estratégica para ambas nações. “Com esse encontro, ficou clara a posição brasileira e portuguesa acerca do tema”, disse. Futuramente, os dois países devem realizar atividades conjuntas para combater, sobretudo, a pirataria no Golfo da Guiné.

Também foram debatidos temas como a Política Nacional de Defesa, Indústria de Defesa, Saúde Militar e Ensino Superior Militar. O objetivo principal da reunião foi estreitar a parceria já existente luso-brasileira no setor.


Foto:Thiago Santos
Chefe da delegação portuguesa, o diretor-geral de Política de Defesa Nacional, Nuno Pinheiro Torres, destacou os laços históricos que seu Estado mantém com o Brasil. E afirmou que compromissos bilaterais são importantes para aumentar a confiança e o diálogo a nível político. “Em algumas áreas encontramos espaço para desenvolver mais cooperação”, salientou.
 
Sobre isto, o almirante Mathias defendeu maior interação entre as duas nações, afim de continuar expandindo e fortalecendo o intercâmbio mútuo. E completou dizendo que a aproximação deve acontecer “quer no plano bilateral, quer em nível multilateral no âmbito da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa)”.

A próxima Reunião de Cooperação Estratégica de Defesa Brasil-Portugal acontece, em data a ser definida, na nação europeia. Segundo os coordenadores do evento, a expectativa é de serem feitos diálogos anuais. In “Defesa Aérea e Naval” - Brasil

Sem comentários:

Enviar um comentário