A Confederação Nacional da Indústria (CNI)
avalia como positiva a assinatura do Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos
(ACFI) com Moçambique na passada segunda-feira, 30 de Março de 2015, durante
missão do governo brasileiro àquele país. A indústria brasileira acredita que o
acordo vai fortalecer o ambiente institucional para investimentos e aumentar a
segurança jurídica para os investidores. A entidade defende que o governo
brasileiro avance na negociação de acordos de facilitação de investimentos,
prioritariamente, com outros países da África e da América Latina.
O acordo, assinado pelo
ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando
Monteiro, cria regras para reduzir os riscos políticos e aumenta o apoio
governamental aos investimentos, além de prever uma agenda de temas que
fomentam os negócios, como a facilitação de vistos de trabalho.
"A celebração dos
acordos de investimentos é importante para ajudar as empresas brasileiras a
melhor competirem no exterior, estimular os negócios e aumentar a segurança
jurídica em suas operações fora do Brasil. É fundamental a implementação desses
acordos e que o governo expanda para outros países. Investir fora do Brasil
permite acessar novos mercados, aumentar as exportações e a produtividade das
empresas. O acordo é uma boa notícia em um ano em que as exportações e os
investimentos no exterior terão um peso importante para o crescimento econômico
do país", afirma o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos
Abijaodi.
INVESTIMENTOS - Políticas
públicas para apoiar e estimular investimentos no exterior fazem parte das
prioridades do Fórum das Empresas Transnacionais (FET), grupo que reúne cerca
de 30 empresas brasileiros com investimentos no exterior e que é coordenado
pela CNI. Pesquisa feita em 2013 com 28 dessas empresas aponta que a demanda
por acordos internacionais semelhantes ao assinado com Moçambique é citada
entre as sete principais políticas públicas para apoiar e estimular
investimentos no exterior. Os empresários ouvidos pela CNI também citam a
ampliação do apoio da diplomacia brasileira na defesa de interesses das empresas
junto aos governos de países de destino dos investimentos. In “Agência
CNI de Notícias” - Brasil
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