A exploração da energia das
marés vem sendo estudada com o uso de turbinas flutuantes ou de conjuntos de
turbinas submersas, todas girando em baixa velocidade conforme as marés fluem
num e noutro sentido.
Mas a empresa britânica
Tidal Lagoon Power pretende fazer algo bem diferente, construindo uma
verdadeira "hidroeléctrica marinha".
A empresa apresentou seis
projetos, que consistem na construção de lagoas em baías, quatro delas no País
de Gales e duas na Inglaterra.
O projeto da lagoa de
Swansea, no País de Gales, que já recebeu apoio do governo mas ainda terá que
vencer a resistência dos ambientalistas, tem custo previsto de 1 bilhão de
libras (cerca de R$ 4,37 bilhões) e poderá gerar energia para 155 mil residências.
Barragem
marinha
Cada uma das lagoas do
projeto deve exigir um grande projeto de engenharia. Em Swansea, por exemplo, a
muralha de proteção para a barragem marinha deve se estender por mais de 8
quilômetros.
Esses muros gigantes servem
para captar a água da maré e criar um reservatório.
Quando a maré começa a
subir, as comportas são fechadas, criando um desnível porque a água da lagoa
permanece em um nível mais baixo.
Quando a maré está cheia do
lado de fora, as comportas são abertas e a água flui pelas turbinas, gerando
energia e enchendo a barragem.
Quando a maré começa a
virar, as comportas são fechadas para manter o nível alto da água dentro da
barragem.
Assim que a maré fica baixa
do lado de fora, as comportas são novamente abertas para gerar energia
novamente enquanto a água flui da barragem de volta para o mar.
Energia
verde
Este esquema de
"energia verde" é interessante para as empresas geradoras porque, ao
contrário da energia solar e da energia eólica, é possível prever a mudança das
marés.
E o Reino Unido conta com
uma das marés mais altas do mundo. As turbinas capturam energia de duas marés
que entram e duas marés que saem da lagoa por dia e devem permanecer ativas por
uma média de 14 horas diárias.
"Temos uma oportunidade
maravilhosa de criar energia a partir da dança entre a Lua e a Terra. Admitimos
que, no começo, é caro, mas, com o passar do tempo os custos serão cobertos e
vai se transformar em algo incrivelmente barato", afirmou Mark Shorrock,
presidente da companhia. In “Inovação Tecnológica “ – Brasil
Poderá aceder a outros projectos
para aproveitamento das energias das ondas e das marés aqui.
Para conhecer este projecto apresentado
pela Tidal Lagoon Swansea Bay
aceda ao filme aqui.
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