Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Alimentos

Um relatório da Human Rights Watch vem denunciar as dificuldades que aproximadamente 1400 famílias moçambicanas enfrentam para terem acesso a alimentos, água e trabalho, depois de terem sido realojadas em terras áridas, longe de linhas de água e de mercados.


Estas famílias foram obrigadas a abandonar as suas terras onde faziam cultivo de auto-suficiência, após o governo ter concedido a empresas multinacionais a exploração de carvão na região.


Moçambique, um dos países mais pobres do mundo necessita deste tipo de investimentos para ajudar o país a um maior desenvolvimento e as concessões estabelecidas com as empresas internacionais cobrem 34% da província de Tete, mais precisamente 3,4 milhões de hectares. As previsões apontam para reservas de carvão num total de 23 mil milhões de toneladas que estão praticamente inexploradas.


O relatório vem chamar a atenção para a necessidade do governo moçambicano e as empresas que negociaram o acordo de assegurarem que estas famílias tenham acesso a terras férteis para poderem continuar a sua agricultura de subsistência e de meios compensatórios pelos prejuízos que entretanto os afectaram. Baía da Lusofonia


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