Realizou-se mais uma vez no Centro Desportivo
Nacional do Jamor o “Torneio ATP World Tour” Estoril Open que este ano de 2013
a organização promoveu para Portugal Open. Talvez a intenção tenha sido
preservar o nome “Estoril” que sempre divulgou uma região de alta qualidade, ao
contrário do nome “Portugal” que infelizmente nos últimos tempos, não tem
aparecido na comunicação social internacional como um nome de sucesso, mas sim
ligado à grave crise que atravessa.
Venho falar neste torneio, não pelos
participantes presentes, ou por aqueles que na última hora se tornaram
ausentes, nem pela organização que costuma já há muitos anos realizar este
evento. Venho sim falar da qualidade do público que acorreu ao Jamor.
Este torneio de ténis teve a cobertura
televisiva de uma cadeia internacional de televisão e foi triste, aliás muito
triste, visionar um campo de ténis, praticamente vazio, que nem a final de
singulares masculinos conseguiu inverter na totalidade, pois os lugares vagos eram
muitos.
Para os atletas que por cá passaram e mais
tarde forem visionar as imagens que deverão ter gravado, para corrigir erros
técnicos, imprecisões, ou verificar algumas posições, ficarão estarrecidos (!),
ao observarem que enquanto jogavam, os espectadores sentados nos camarotes vips, normalmente pertencentes às
empresas que ainda patrocinam este torneio, estavam entretidos com o
telemóvel, como qualquer jovem do secundário, ou um simples trabalhador
deslocando-se num qualquer transporte colectivo do subúrbio, não acompanhando o
esforço e dedicação dos atletas em confronto, apresentando apenas, desprezo,
desrespeito.
Que imagem passou para o exterior do Portugal
Open 2013? Certamente não terá sido aquela que todos desejavam! Se não forem
atempadamente corrigidas certas situações, poderemos ter num futuro próximo,
não um Portugal Open, não um Oeiras Open, principalmente depois das eleições
autárquicas deste ano, mas sim uma ausência de torneio que ninguém deseja. Baía da Lusofonia
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