Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

domingo, 12 de maio de 2013

A linha

 
Casamansa, a linha vermelha a não transpor.
 
Uma das intenções daqueles que, desde a libertação dos prisioneiros de guerra pela Atika agridem regularmente o nosso país, a Casamansa, não estão justamente a impelir o poder senegalês para a culpa, forçando-o a intensificar as suas provocações?
 
Se este for o caso, apesar de tudo, move uma forte mobilização de ajuda para a independência da Casamansa. Obrigado Deus.
 
Falemos de provocações:
 
- Querer impor a Ziguinchor e a Kolda um Imame vindo de Dacar.
- Colocar em cena Ousmane Niantang Diatta para ridicularizar a Casamansa.
- Nomear políticos impreparados na gestão da universidade de Ziguinchor.
- Manter sem culpa formada os prisioneiros políticos do MFDC durante mais de  
  seis anos.
- Criar uma centena de “ONG’s por uma paz à senegalesa”  evitando  sempre o
   ramo político do MFDC.
- Recuperar politicamente as mortes de Jules François Bocandé e Assane Seck.
 
- …
 
- E esta provocação de enviar mulheres e homens para um terreno minado para testar um acordo antecipadamente assinado com a Atika. Felizmente nenhuma bala foi disparada!
 
É sobre o não respeito pelos compromissos com os casamanseses que o governo senegalês perdeu a sua legitimidade e autoridade em Casamansa.
 
Os poderes de Léopold Sédar Senghor, Abdou Diouf, Abdoulaye Wade e de Macky Sall foram muito rapidamente desacreditados violando maciçamente os direitos do homem e dos povos através de prisões arbitrárias, execuções sumárias, violações, e do terror que exerciam sobre uma população multicultural, preocupada em preservar as suas conquistas de liberdade.
 
Importa portanto que os casamanseses se façam respeitar no seu espaço, colocando linhas vermelhas que não são transponíveis. Ingleses, portugueses e franceses não me contradirão! Bintou Diallo – Casamansa - Casamance


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