Casamansa, a linha vermelha a não transpor.
Uma das intenções daqueles que, desde a
libertação dos prisioneiros de guerra pela Atika agridem regularmente o nosso
país, a Casamansa, não estão justamente a impelir o poder senegalês para a
culpa, forçando-o a intensificar as suas provocações?
Se este for o caso, apesar de tudo, move uma
forte mobilização de ajuda para a independência da Casamansa. Obrigado Deus.
Falemos
de provocações:
-
Querer impor a Ziguinchor e a Kolda um Imame vindo de Dacar.
-
Colocar em cena Ousmane Niantang Diatta para ridicularizar a Casamansa.
-
Nomear políticos impreparados na gestão da universidade de Ziguinchor.
-
Manter sem culpa formada os prisioneiros políticos do MFDC durante mais de
seis anos.
- Criar uma centena de “ONG’s por uma paz à
senegalesa” evitando sempre o
ramo
político do MFDC.
- Recuperar politicamente as mortes de Jules
François Bocandé e Assane Seck.
- …
- E esta provocação de enviar mulheres e
homens para um terreno minado para testar um acordo antecipadamente assinado
com a Atika. Felizmente nenhuma bala foi disparada!
É sobre o não respeito pelos compromissos com
os casamanseses que o governo senegalês perdeu a sua legitimidade e autoridade
em Casamansa.
Os poderes de Léopold Sédar Senghor, Abdou
Diouf, Abdoulaye Wade e de Macky Sall foram muito rapidamente desacreditados violando
maciçamente os direitos do homem e dos povos através de prisões arbitrárias,
execuções sumárias, violações, e do terror que exerciam sobre uma população
multicultural, preocupada em preservar as suas conquistas de liberdade.
Importa portanto que os casamanseses se façam
respeitar no seu espaço, colocando linhas vermelhas que não são transponíveis.
Ingleses, portugueses e franceses não me contradirão! Bintou Diallo – Casamansa - Casamance
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