Lembrar o passado “é importante”, porém, mais relevante
ainda é planear o futuro de Macau em conjunto, para que se criem novos
horizontes na Grande Baía, sublinhou o presidente da Assembleia Geral do
Conselho das Comunidades Macaenses, sem deixar de destacar a importância do
Encontro como regresso às raízes. Leonel Alves falou ainda do papel deste
evento como reforço do “orgulho”
A
cerimónia solene de início do Encontro das Comunidades Macaenses deste ano
arrancou com discursos de José Luís Sales Marques e Leonel Alves que reforçaram
a importância do evento para toda a comunidade.
O
presidente do Conselho das Comunidades Macaenses (CCM) fez questão de salientar
o “número recorde de participantes” que vieram das várias Casas de Macau
espalhadas pelo mundo até à RAEM e frisou que a comunidade macaense “é
considerada parte de Macau” e a sua cultura “apreciada” e tida como “parte de
uma textura cultural rica”.
Por
sua vez, o presidente da Assembleia Geral do CCM considera que estes eventos
servem “o propósito de reforçar o orgulho macaense”. “Não importa onde estamos,
seja nos Estados Unidos, na Austrália, Europa ou Ásia, mantemos sempre o nosso
sentimento de pertença em relação a Macau, à sua população, cultura, história e
gastronomia”, salientou Leonel Alves no seu discurso.
“Macau
é um símbolo de paz e beleza, como os macaenses antigos dizem. Honrar e
respeitar os nossos antepassados, que criaram um grupo social em cujas veias
correm uma multiplicidade de histórias e culturas é razão suficiente para
justificar estes encontros”, acredita o presidente da Assembleia Geral,
sublinhando que “lembrar o passado é importante”.
No
entanto, mais relevante é “planear o futuro de Macau na nossa procura colectiva
por novos horizontes criados na área da Grande Baía, no Sudeste da China, cheia
de oportunidades e desafios que permitam que a pequena dimensão [de Macau] seja
traduzida num contributo de magnitude considerável neste desígnio de ser uma
plataforma que liga a China ao exterior”.
Este
“exterior” é também onde vive e trabalha a diáspora que também “dissipa o bom
nome de Macau”. Leonel Alves expressou ainda o desejo de que o Encontro traga
experiências positivas que reforcem o sentimento de pertença ao território.
No
seu discurso no início da cerimónia, Leonel Alves agradeceu ainda ao Chefe do
Executivo, que esteve presente, “o seu contínuo apoio a todos os encontros da
Comunidade Macaense que de um modo ininterrupto têm acontecido a cada três
anos, permitindo-nos reunir e fortalecer as nossas raízes desta cidade
maravilhosa e abençoada”. ”Uma região de paz, harmonia social e coexistência
saudável, de apoio mútuo e amizade”, sublinhou.
O
agradecimento foi estendido a Edmund Ho, o primeiro Chefe do Executivo da RAEM,
que também marcou presença, pelo seu contributo que permitiu à comunidade
“desenvolver e crescer”. Inês Almeida – Macau in “Jornal
Tribuna de Macau”
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