Energia
flotovoltaica
O governo federal estuda
instalar placas solares ao longo dos canais de integração do Rio São Francisco
para que a energia solar possa ser utilizada no bombeamento da água.
O consumo de energia elétrica
do sistema corresponde a cerca de 80% dos custos da operação do empreendimento.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, a demanda anual nas
fases pré-operacional e operacional do Projeto gira em torno de 746 mil MW.
A instalação de placas sobre
espelho d'água - tipicamente conhecida como energia flotovoltaica - também
possibilita que a evaporação seja bastante reduzida, já que os painéis solares
montados em canais bloqueiam a radiação do sol. De acordo com estimativas, uma
planta fotovoltaica de 1 MW pode economizar nove milhões de litros de água por
ano.
Os painéis solares ainda
oferecem outra vantagem: com a ausência de luz solar, o crescimento de algas é
minimizado, ajudando também na redução do custo de manutenção e aumentando a
vida útil dos equipamentos.
O Ministério do
Desenvolvimento Regional informou que o Eixo Norte do projeto de integração do
São Francisco está com 97% de avanço. Os serviços estão concentrados no dique
Negreiros, em Salgueiro (PE), e, em maio, as atividades serão concluídas, com
as águas do rio voltando a percorrer os canais em direção ao Ceará.
Já o Eixo Leste, entregue em
março de 2017, tem garantido o abastecimento regular de mais de um milhão de
pessoas em 35 municípios da Paraíba e de Pernambuco. Nesta semana, o governo
liberou R$ 82 milhões para as obras da Adutora do Agreste, localizada no sertão
pernambucano, para expandir o abastecimento na região.
A adutora já leva as águas do
Eixo Leste para sete cidades e, até junho, contemplará mais três municípios de
Pernambuco. No total, a primeira fase da obra vai contemplar mais de um milhão
de pessoas em 23 cidades. In “Inovação Tecnológica” – Brasil com “Agência Brasil”
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