Díli -- Cerca de meia centena
de grupos e empresas, a maioria liderados ou formados por mulheres, integra a
Associação de Artesanato de Timor (AARTIMOR), lançada hoje em Díli com uma
feira que decorreu no principal centro comercial da cidade.
"Queremos reunir todos os
projetos de artesanato que estão agora separados, muitos em zonas rurais, para
que possam falar com uma voz única junto das autoridades e assim promover-se
melhor", contou à Lusa Domingos Sávio, presidente da AARTIMOR.
"Isso ajudará a ter uma
porta única para ajudar todos a promover o seu trabalho", explicou.
Sávio explicou que o objetivo
é, progressivamente, ir incluindo mais associados a quem a AARTIMOR quer dar
formação para melhorar a qualidade do trabalho com os seus métodos de promoção
e de venda.
"Às vezes as coisas não
têm preços adequados. Ou são demasiado caras ou baratas. Queremos ajudar nisso
para que mais pessoas comprem", disse.
"Para já somos 53 grupos,
mas sabemos que há centenas de grupos por aí, de pequena dimensão. Estamos
abertos a todos, não temos qualquer ambição de os explorar, mas sentimos que
juntos podemos promover-nos melhor, a nível nacional e internacional",
afirmou.
Segundo o responsável, o
objetivo é "estabelecer conexões entre grupos que fazem umas coisas, com
tais [panos tradicionais] e outras que fazem moda ou outros produtos".
Domingos Sávio estima que
"largas centenas de pessoas" estejam já envolvidas na produção de
artesanato, dando como exemplo um grupo de mulheres de Liquiçá que uniu
"mais de cem pequenos produtores".
A feira de artesanato vai
estar patente esta semana. In “Sapo Timor-Leste” com “Lusa”
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