O Porto de Maputo conta com
mais dois novos guindastes móveis, com capacidade máxima de 144 toneladas cada,
adquiridos no âmbito de um amplo programa de investimento em curso, para a
ampliação e modernização da maior infraestrutura portuária do País.
O equipamento, inaugurado na
passada sexta-feira, 8 de Março, pelo ministro dos Transportes e Comunicações,
Carlos Mesquita, representa um investimento de 19 milhões de dólares
norte-americanos e vai conferir uma maior eficiência e competitividade ao
porto, traduzida em aumento de volumes manuseados, mais receitas, empregos
gerados à montante e à jusante, entre outros efeitos positivos para a economia.
Para o titular da pasta dos
Transportes e Comunicações "não há dúvidas que o investimento realizado
terá um efeito multiplicador, não só nas operações do Porto de Maputo, como
também na economia nacional e regional".
Como resultado da
implementação do Plano Director do Porto de Maputo, aprovado pelo Governo em
2010, segundo referiu Carlos Mesquita, foram materializados investimentos
maciços que permitiram a dragagem, reabilitação de infra-estruturas e formação
do capital humano especializado.
Num outro desenvolvimento, o
governante explicou que, “seguindo a tendência de 2017, o manuseamento de carga
pela via ferroviária voltou a crescer em cerca de 50 por cento, em 2018,
consolidando os melhores resultados conseguidos em 2017 em que o volume
ferroviário da principal carga manuseada pelo porto de Maputo cresceu em quase
100 por cento”.
Estes resultados, conforme
enfatizou o ministro, representam um enorme ganho para a economia nacional se
tivermos em linha de conta que a retirada das rodovias, de carga
tradicionalmente ferroviária, incrementa a competitividade das nossas
infra-estruturas, para além de melhorar a fluidez do trânsito na N4, melhoria
da segurança rodoviária, entre outros ganhos.
Como resultado dos
investimentos realizados para o retorno da carga tradicionalmente ferroviária,
transportada por via rodoviária, o porto passou a manusear, desde Janeiro desde
ano, 204 vagões por dia, contra os anteriores 120 vagões, um salto que permitiu
a retirada da N4 de mais de 25 mil camiões por ano.
Andreas Muller, director de
vendas de guindastes móveis do porto da Liebherr-MCCtec, empresa alemã
fornecedora do equipamento, referiu que as máquinas inauguradas no Porto de
Maputo fazem parte do modelo com mais êxito no mundo, contando com mais de 200
unidades em vários portos internacionais.
"Faz agora três anos que
vendemos as primeiras máquinas a Moçambique. Hoje em dia, existem cinco
unidades no País, sendo que quatro funcionam no Porto de Maputo e uma no Porto
de Nacala, na província de Nampula”, disse Andreas Muller.
Trata-se, segundo explicou de
máquinas multi-uso, que podem manusear cargas pesadas e contentores e podem custar
entre quatro a cinco milhões de euros dependendo do modo do seu transporte. In “Olá
Moçambique” - Moçambique
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