A ligação ferroviária entre
Porto e Vigo não integrará o novo desenho do Corredor Atlântico, pelo que
permanece fora da rede “core” da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T)
O Parlamento Europeu, o
Conselho e a Comissão Europeia chegaram a acordo sobre a integração da ligação
ferroviária La Coruña, Vigo, Ourense e Leão no Corredor Atlântico da rede
prioritária do transporte de mercadorias da União Europeia, tal como pretendido
por Espanha.
Contudo, a ligação de Vigo ao
Porto, desejada pelo porto viguês, não foi contemplada na revisão – e ampliação
– do traçado do Corredor Atlântico.
Segundo o “Faro de Vigo”, a
decisão comunitária não agradou à Xunta da Galiza, uma vez que deixa o porto de
Vigo fora do corredor comunitário, com menor acesso a fundos de Bruxelas e
menor visibilidade e competitividade para captar cargas no contexto
internacional.
Sem integrar a rede “core” da
RTE-T, os investimentos na ligação ferroviária entre Vigo e o Porto apenas
poderão ser co-financiados num máximo de 50%, e isto por se tratar de um troço
transfronteiriço.
A Linha do Minho, que liga o
Porto à fronteira de Valença, está a ser modernizada e preparada para receber
comboios de 750 metros de comprimento.
Com a integração da
Galiza no Corredor Atlântico, na prática os carregadores do Norte de Portugal
poderiam ter, a prazo, uma alternativa ao traçado nacional para chegarem à
Europa além-Pirinéus. In “Transportes &
Negócios” - Portugal
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