
Em conferência de imprensa,
na cidade da Praia, Carlos Lopes disse que o risco é real porque o sítio
histórico não tem um Plano de Gestão desde Dezembro de 2013. "O risco da
Cidade Velha vir a perder o título do Património Mundial é evidente, porque a
principal condição para ser graduado é ter um Plano de Gestão que não
existe", afirmou, citado pela agência Inforpress.
Segundo o vereador, houve um
financiamento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco) para a elaboração do referido plano, mas o primeiro que foi
elaborado, em 2009, já expirou.
"Há provas de que o
dinheiro entrou para a elaboração desse plano, por isso do nosso ponto de vista
é grave o sítio histórico não ter uma bússola orientadora para toda a sua gestão",
considerou.

"Todos os
cabo-verdianos explodiram de alegria com a graduação da Cidade Velha a
Património Mundial há cinco anos, mas hoje assistimos tristemente à agonia
deste sítio histórico, porque não se cumpriu alguns compromissos derivados da
candidatura", declarou.
Outra acusação feita pelo vereador
da Cultura em Ribeira Grande de Santiago é que o PAICV (Governo) vem
"incentivando os seus militantes a fazerem construções clandestinas"
no que classifica de um "claro desafio" à autoridade camarária,
gabinete conjunto e outros "atropelos" à lei e regulamentos
urbanísticos.
"O Governo não dá sinal
de vida, desistindo de todas as responsabilidades enquanto Estado, contrariando
a euforia e as promessas aquando da graduação", concluiu. In “África
21 Digital” – Cabo Verde
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