A Mozambique Rovuma Venture
anunciou que o Governo acaba de aprovar o plano de desenvolvimento do projecto
Rovuma LNG, que vai produzir, liquefazer e comercializar gás natural de três
reservatórios do complexo Mamba, localizado no bloco da Área 4 na Bacia do
Rovuma, dois dos quais atravessam a fronteira com a vizinha Área 1.
A Área 4 é operada pela Mozambique
Rovuma Venture S.p.A (MRV), uma joint venture incorporada, em co-propriedade da
ExxonMobil, Eni e CNPC, que detém 70 por cento de interesse participativo no
contrato de concessão para pesquisa e produção na Área 4. A Galp, KOGAS e a
Empresa Nacional de Hidrocarbonetos E.P detém cada uma 10% de interesse
participativo.
Em comunicado de imprensa, o
presidente da ExxonMobil Development Company, Liam Mallon, afirma que a
aprovação do plano de desenvolvimento marca mais um passo significativo para se
chegar à Decisão Final de Investimento e início da construção ao longo do
corrente ano.
“Continuaremos a trabalhar com
o Governo para maximizar os benefícios a longo termo que este desenvolvimento
vai trazer para o povo moçambicano.
O Projecto Rovuma LNG vai
trabalhar para o crescimento da mão-de-obra local através de um processo de
recrutamento focalizado no desenvolvimento de habilidades”, disse.
A fonte cita o ministro dos
Recursos Minerais e Energia, Max Tonela, a afirmar que este é o terceiro plano de
desenvolvimento aprovado neste quinquénio, visando viabilizar a exploração
sustentável das enormes reservas de gás natural descobertas na Bacia do Rovuma,
e representa o compromisso do Governo de assegurar a implementação de projectos
que impulsionem o desenvolvimento do país.
“Queremos que o empresariado e
os cidadãos moçambicanos sejam os principais beneficiários das várias
oportunidades de negócio disponíveis nas multinacionais, porque entendemos que
essas empresas devem crescer com o empresariado nacional e com Moçambique”,
afirmou o governante.
Os esforços de marketing para
o GNL produzido a partir da Fase 1 do projecto Rovuma LNG são conjuntamente
liderados pela ExxonMobil e pela Eni.
Os contratos de compra e venda
de 100% da capacidade das fábricas 1 e 2 foram submetidos ao Governo
moçambicano para aprovação, prevendo-se que conjuntamente produzam mais de 15
milhões de toneladas. In “Jornal de Notícias” - Moçambique
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