O
ensino da Língua Portuguesa no território deve ser fortalecido, considera a
Associação Geral das Mulheres de Macau, alertando para a falta de manuais
escolares. Para a associação, mais escolas devem oferecer essa disciplina
A vice-presidente da
Associação Geral das Mulheres apelou ao reforço do ensino da Língua Portuguesa
em Macau. Salientando que o Planeamento para os Próximos Dez Anos para o
Desenvolvimento do Ensino Não Superior (2011-2020) previa que se desse maior
importância à língua de Camões, Loi I Weng sublinhou o desejo de que esta
estratégia reforce o ensino do Português, permitindo formar mais “talentos
bilingues”.
A mesma responsável recordou
que no território há o encontro entre as culturas ocidentais e orientais e que
o Português é também uma língua oficial. É por isso que Macau assume um papel
importante como plataforma de comunicação e cooperação entre a China e os
países lusófonos.
Citando dados dos Censos de
2016, a dirigente associativa lamentou, porém, que o número de falantes de
Português tenha vindo a descer. Pelo contrário, cresceu o número de falantes de
Mandarim e de Inglês.
De acordo com o jornal “Ou
Mun”, Loi I Weng referiu que muitos pais preferem que os filhos estudem
Português desde pequenos, no entanto, sentem-se limitados devido à falta de
manuais em Macau.
Acresce a isso que são
escassas as aulas obrigatórias de Português no ensino não-superior.
“Normalmente as aulas de Português são uma opção”, lamentou. Além disso, “os
livros de ensino de Inglês têm maior diversificação no conteúdo”.
Para a Associação Geral das
Mulheres, com o lançamento de estratégias nacionais envolvendo Macau – como “Um
Centro, Uma Plataforma”, “Uma Faixa, Uma Rota”, e as Linhas Gerais da Grande
Baía – os residentes estão mais activos na aprendizagem do Português,
atribuindo maior importância ao estudo da língua. Viviana Chan – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”
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