A
petrolífera norte-americana Anadarko manifestou-se determinada a tomar uma
decisão final de investimento em Moçambique, no final de um encontro em Maputo
do vice-presidente da empresa com o primeiro-ministro moçambicano.
«Existem acordos que temos
de concluir para garantir que possamos operar e explorar o gás. Queremos uma
garantia de que podemos implementar um projeto desta magnitude de uma maneira
eficiente e eficaz», disse o vice-presidente da Anadarko, Don MacLiver, falando
à imprensa em Maputo, na sexta-feira, após uma audiência com Carlos Agostinho
do Rosário.
De acordo com Don MacLiver,
entre o Governo moçambicano e a companhia norte-americana, estão em curso
discussões para garantir o desenvolvimento efetivo do projeto, cujas obras vão
durar quatro anos, mas que ainda não começaram, apesar de já ter sido
identificada uma área de cerca de 7.000 hectares no distrito de Palma, na
província de Cabo Delgado.
A empresa norte-americana
anunciou na segunda-feira passada a contratação de um consórcio para o arranque
das obras do projeto, compostos pela japonesa Chiyoda Corporation e as
italianas Eni e Saipem.
A Anadarko lidera o
consórcio que opera na Área 1 da bacia do Rovuma, na costa de Cabo Delgado,
onde estudos apontam para a existência de mais 75 biliões de pés cúbicos de gás
natural.
Tanto a Anadarko como a Eni,
que lidera o bloco 4 na bacia do Rovuma, onde está também presenta a portuguesa
Galp, ainda não divulgaram as suas decisões finais de investimento para uma das
maiores reservas de gás natural do mundo e a data inicial de 2018 para o início
da exploração deverá ser adiada. In “Dinheiro Digital” - Portugal
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