A capital portuguesa foi a
cidade escolhida para acolher a mais recente unidade hoteleira do grupo Skyna
Hotels, o primeiro em todo o mercado angolano a internacionalizar-se. O novo
Skyna Hotel Lisboa representa um investimento de cerca de 20 milhões de euros.
A unidade, de quatro estrelas, dispõe de 105 quartos.
“Escolhemos Portugal como o
primeiro país a receber o conceito Skyna devido à proximidade entre os dois
países, tanto pela língua portuguesa como pelo sucesso das parcerias entre
Portugal e Angola na área do Turismo e Hotelaria”, afirma o diretor-executivo
do Skyna Hotels. Discursando na conferência de imprensa que antecedeu a
inauguração oficial do primeiro hotel de um grupo angolano no nosso país,
Alexandre Portugal referiu ainda acreditar que “muitas coisas vão mudar” na
relação entre os dois país e que o grupo pode “ser um elo de ligação” para esta
aproximação.
Prova disso mesmo, a abertura
do Skyna Hotel Lisboa possibilitará também ao próprio grupo um intercâmbio
“entre o pessoal que trabalha para as duas unidades, melhorando assim os
conhecimentos de ambos e o serviço a prestar a estas duas comunidades que são
os nossos clientes alvos”.
Ainda assim, Alexandre
Portugal reconheceu que existiu igualmente “uma razão de cariz económico”, uma
vez que o setor do turismo “foi uma das únicas indústrias que registou um
crescimento no último ano”, mas lembrou que “embora seja por excelência uma
atividade privada, o governo português deveria fazer um esforço muito maior
para vender Portugal lá fora”, uma vez que, apesar de ter uma hotelaria de
referência, “pratica preços baixos para a qualidade que apresenta”.
Questionado sobre a vocação da
nova unidade hoteleira do grupo Skyna, o diretor-executivo apontou o segmento
de negócios.
Investimento de 20 milhões de
euros
Representando um investimento
de cerca de “20 milhões de euros”, que contou com “a colaboração da Caixa Geral
de Depósitos”, o novo Skyna Hotel Lisboa abriu as suas portas no passado mês de
março e dispõe de 105 quartos.
Ainda segundo o administrador
da cadeia hoteleira, que está integrada no Grupo Socinger, o preço médio
estimado para este ano na unidade hoteleira de Lisboa é de 117 euros por noite,
com uma RevPAR (receita média de quartos por quarto disponível) avaliada em 46
euros e uma perspetiva de faturação global de cerca 2,2 milhões de euros por
ano. A médio prazo, o grupo Socinger pretende também chegar ao Porto e ao
Algarve, “os pontos mais atrativos em Portugal, embora com atividades
diferentes”. Para tal, o grupo está já a desenvolver “um estudo de mercado
aprofundado”, rematou. Fernanda Teixeira
– Portugal in “Vida Económica”
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