A
Wood0ne foi criada em 1945, em Paços de Ferreira, e conheceu anos de grande
dinamismo. Em 2008, a empresa entrou em pré-falência, foi adquirida por um
grupo empresarial com o qual trabalhava e passou a ser administrada por Manuel
Luís Martins. Agora é com o Sol que a fábrica faz móveis.
Em meia dúzia de anos, a
empresa de mobiliário WoodOne passou da pré-falência para o pelotão da frente
no setor, com uma nova unidade em Lordelo, Paredes, e perspetivas de aumentar
em breve o quadro de pessoal. Mais: aquela que é a segunda maior fábrica de
mobiliário do país - só superada pelo lkea - funcionará apenas com energia
solar.
A nova fábrica da WoodOne
representa um investimento de 4,6 milhões de euros, sendo que quatro milhões
foram canalizados para a aquisição de tecnologia de ponta. Os restantes 600 mil
euros destinaram-se à construção de um pavilhão com 11 mil metros quadrados, o
que transforma esta unidade fabril na segunda maior do setor do mobiliário em
Portugal. Apenas a fábrica da IKEA, a poucos quilómetros de distância, em Paços
de Ferreira, tem uma dimensão maior.
“Penso que seremos a segunda
empresa na Europa a produzir com recurso apenas a energia solar”, frisou Manuel
Luís Martins. A fábrica conta com 1250 micro painéis solares que fornecem
energia a máquinas altamente produtivas.
A WoodOne produz essencialmente
mobiliário escolar, mobiliário para bibliotecas, escritórios e cantinas, em 2014, faturou 4,6
milhões de euros. A nova fábrica, onde atualmente trabalham 43 funcionários,
faz o administrador acreditar que este valor irá triplicar até 2016, ano em que
as exportações representarão 60% do volume de vendas da empresa. “Já estamos
presentes em mercados como Espanha, França, Remo Unido, Angola, Moçambique,
Guiné-Bissau, Koweit e Qatar. Em breve, iremos exportar para o Chile e Colômbia
e depois vamos tentar entrar no mercado russo”, avançou Manuel Luís Martins.
“Somos a empresa com mais
contratos adjudicados pelo Estado há quatro anos consecutivos. Isto traduz o
nosso profissionalismo”, sublinhou ainda o responsável da fábrica que se mudou
de Paços de Ferreira para Paredes. “Não havia uma área desta dimensão em Paços
de Ferreira e por isso mudámos para aqui”, assinalou. Roberto Moreira – Portugal in
“Jornal de Notícias”
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