Port Louis – Por volta das 15
horas de sábado (25 de abril), o navio porta-contêineres Maersk Londrina,
depois de fazer escala em Tanjung Pelepas, na Malásia, quando seguia com
destino aos portos brasileiros de Santos, Sepetiba, Itapoá, Itajaí e Paranaguá,
sofreu uma explosão seguida de incêndio no interior do porão nº 7. O acidente
ocorreu a cerca de 700 milhas náuticas a Nordeste de Port Louis, nas Ilhas
Maurícias, no Oceano Índico, a 800 quilômetros a Leste da Ilha de Madagáscar,
que fica em frente a Moçambique, na costa oriental da África.
Nenhum tripulante ficou
ferido. A tripulação, composta por 32 indivíduos, empreendeu intensos esforços
na tentativa de extinguir o fogo, inclusive disparando as garrafas de CO2 no
interior do porão. O navio permaneceu à deriva por muitas horas até que uma chamada de socorro foi atendido pelo rebocador Ionian Se Fos, operado pela
empresa de salvamento Oceans Salvage Group, que promoveu o rebocamento e
escolta do navio até Port Louis, onde atracou na passada segunda-feira (27 de abril).
Esforços adicionais de
resfriamento e combate ao incêndio foram feitos em Port Louis. Inspeções estão
sendo realizadas para a avaliação náutica do casco e deliberação de
possibilidade de continuação de viagem. Há previsão de que a viagem seja retomada
hoje, segunda-feira (4 de maio de 2015).
Construído em 2012, o Maersk
Londrina, do armador Maersk Line A/S, tem capacidade para transportar 8.700
TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) e está registrado em Hong
Kong. Embora tenha cláusula de absorção de claims de avaria grossa, dependendo
da extensão das perdas, o armador Maersk Group poderá declarar avaria grossa,
sendo este o cenário mais provável. In “Vesselfinder” - Bulgária
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