Em 20 anos de atuação, as
ações do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), ligado ao Ministério do
Trabalho e Emprego, renderam o afastamento de 50 mil trabalhadores em condições
análogas às de escravo. Na última década, foram resgatados cerca de 40 mil
trabalhadores em condições semelhantes às de escravidão, quase 80% do total.
Neste mês de maio, o GEFM completa 20 anos de existência.
De 1995 até o ano passado,
4100 estabelecimentos foram inspecionados. Deste total, mais de 3 mil locais
foram alvos de fiscalização, de 2004 a 2014, ou seja, aproximadamente 70%. Do
total de 1785 operações, desde 1995, mais de 1500 foram realizadas entre 2004
e 2014, o que representa 85% do total, nas últimas duas décadas.
A construção civil lidera o
ranking de atividades em que trabalhadores foram resgatados em condições
análogas às de escravidão, com 452 casos em todo país. Os dados são de 2014. A
agricultura vem em seguida, com 258 resgates, e a pecuária ocupa a terceira
posição, com 258 casos.
Entre os estados com maior
incidência de trabalho escravo, verificada por inspeções no ano passado, está
Minas Gerais, com 380 resgates. Em segundo lugar está São Paulo, com 176. Em
terceiro, Goiás, com 141.
Em 2015, 30 operações foram
realizadas com objetivo de inspecionar as condições dos trabalhadores em 55
estabelecimentos de diversas partes do país. Até agora, 419 trabalhadores foram
resgatados, neste ano.
Fazem parte do GEFM
auditores-fiscais do Trabalho, integrantes do Ministério Público do Trabalho e
da Procuradoria-Geral da República, delegados e agentes da Polícia Federal,
policiais rodoviários federais e defensores públicos da União.
O ministro do Trabalho e
Emprego, Manoel Dias, lança uma placa comemorativa do marco histórico do GEFM,
em homenagem à atuação de todos envolvidos no combate ao trabalho escravo.
Ainda serão realizadas homenagens aos integrantes da primeira operação do
grupo, entre 15 a 19 de maio de 1995. In
“Portogente” - Brasil
Sem comentários:
Enviar um comentário