Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Macau – Dos 55 789 eleitores inscritos no território apenas 233 podem votar no Consulado para as legislativas portuguesas

De um universo de 55.789 eleitores inscritos no território, apenas 233 pessoas estão inscritas para votar presencialmente, nos dias 17 e 18 de Maio, para as eleições legislativas de Portugal, revelou o Cônsul-Geral ao Jornal Tribuna de Macau. Quanto ao voto por correspondência, Alexandre Leitão apelou a que os boletins sejam enviados o mais rápido possível. Entretanto, termina hoje a votação antecipada

São apenas 233 as pessoas que vão poder votar presencialmente em Macau para as eleições legislativas de Portugal, num universo de 55.789 eleitores inscritos no território, revelou o Cônsul-Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, em declarações ao Jornal Tribuna de Macau. Alexandre Leitão fez ainda um apelo ao voto e pediu que, no caso da votação por correspondência, os boletins sejam enviados com a maior celeridade possível.

No território, os cidadãos podem exercer o direito de voto presencialmente nas instalações do Consulado, nos dias 17 e 18 de Maio, sábado e domingo, durante todo o dia, entre as 08h00 e as 19h00. Haverá apenas uma mesa para votação.

Quanto aos boletins de voto, o embaixador português disse ter sido informado pela directora dos Correios de Macau que os eleitores estão já a receber a correspondência eleitoral.

“As pessoas, assim que recebam [o boletim de voto], e acho que muitos já receberam, votem e vão logo aos correios, porque, naturalmente, quanto mais cedo o voto partir, mais garantias há de que chegue a horas a Portugal. Do lado dos Correios de Macau há um compromisso de dar um encaminhamento imediato”, indicou Alexandre Leitão, vincando que os CTT têm sempre uma postura de abertura neste âmbito.

Entretanto, os cidadãos recenseados em Portugal e que estejam no estrangeiro a 18 de Maio podem votar até hoje no Consulado em Macau. Podem fazê-lo os eleitores que estejam deslocados em funções públicas ou privadas, em representação de selecções nacionais, assim como estudantes, investigadores, docentes e bolseiros de investigação, além de doentes em tratamento. De acordo com o Cônsul, nesta modalidade “não há muita gente a votar”.

Alexandre Leitão observou que “a abstenção costuma ser alta”, mas não tanto nos [votos] presenciais”, lembrando que em 2024 foi de 33%. Já “nos boletins de voto podia francamente diminuir”, defendeu.

Nesse sentido, lembrou que o voto é um direito e um dever. “Em Portugal não é uma obrigação no sentido legal, temos de respeitar a liberdade individual de cada um. No entanto, o nosso sistema político assenta na escolha pelos cidadãos de quem os governa e, por conseguinte, é natural e compreensível que eu faça um apelo a que todos usem essa faculdade que a lei confere de poderem escolher quem vão ser os deputados à Assembleia da República neste caso e, portanto, indirectamente, quem vai governar Portugal”, afirmou. Catarina Pereira e Vítor Rebelo – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”


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