O
busto do cantor Jim Morrison, figura icónica da banda The Doors, roubado
há 37 anos do famoso cemitério parisiense Père Lachaise, foi descoberto
acidentalmente durante uma operação policial.
A
polícia de Paris anunciou na segunda-feira, através das redes sociais, a
descoberta da escultura, criada pelo artista croata Mladen Mikulin, que foi
roubada durante a noite, sem pistas sobre os criminosos.
Jim
Morrison foi um cantor, compositor e poeta norte-americano que era o vocalista
principal e letrista da, também ela icónica banda de rock The Doors, com
enorme sucesso desde que foi fundada em 1965.
Devido
à sua personalidade carismática, letras poéticas, voz marcante e performances
imprevisíveis, para além das circunstâncias dramáticas que rodearam a sua vida
e morte prematura, Jim Morrison é considerado pelos críticos musicais e fãs
como um dos vocalistas mais influentes da história do rock.
Segundo
a Wikipédia, desde a sua morte, em 1971 a sua fama perdurou como um dos
principais ícones rebeldes e frequentemente exibidos da cultura popular,
representando a diferença de gerações e a contracultura jovem.
Embora
a sua morte tenha sido oficialmente atribuída a uma paragem cardíaca no seu
apartamento na rua Beautreillis, várias testemunhas sugeriram posteriormente
uma overdose numa discoteca que teria sido ocultada pelas autoridades e amigos.
O
túmulo de Jim Morrison é um dos mais famosos do cemitério de Père Lachaise,
apesar de ser o lar de muitas grandes figuras, como Oscar Wilde, Frédéric
Chopin, Yves Montand e Sarah Bernhardt.
O
busto foi colocado em 1981 para celebrar o décimo aniversário da morte do
músico, no entanto, apenas sete anos depois, foi roubado.
Segundo
a agência Lusa, a busca policial, conduzida pela Brigada Financeira e
Anticorrupção da polícia de Paris encontrou o busto na casa parisiense de um
executivo de uma empresa que estava sob investigação por falsificação de
documentos contabilísticos.
As
autoridades ainda não esclareceram se o busto será devolvido ao seu local
original, mas os fãs de Jim Morrison, certamente que vão pressionar para
poderem ir ao cemitério Père Lachaise prestar as suas homenagens a uma
figura mítica dos anos 60, desaparecida na flor da idade… In “Jornal
Tribuna de Macau” – Macau com “Lusa”
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