Há sete novos membros nos corpos gerentes da Associação dos Jovens Macaenses, cinco dos quais na comissão directora. Apenas uma lista concorreu às eleições, mantendo-se no cargo os responsáveis dos três órgãos. António Monteiro, presidente da direcção, que entra no segundo mandato, disse ao Jornal Tribuna de Macau que as novas caras permitem “rotatividade”, enquanto a entrada de mais elementos no Conselho Consultivo da AJM proporcionará “novas ideias”. Brevemente, a nova equipa vai propor a Sam Hou Fai a realização do Encontro Juvenil Macaense de 2026
A Associação dos Jovens Macaenses (AJM) foi a votos para o triénio 2025-2027, com uma única lista concorrente, aprovada por unanimidade e liderada pelo actual presidente António Monteiro, que assim irá cumprir o seu segundo mandato.
Num total de 19 elementos, os corpos gerentes receberam sete caras novas, cinco das quais integram a Comissão Directora, nomeadamente Jerusa Antunes (vice-presidente) Christian da Silva Pedruco (tesoureiro), Pedro Manhão Sou, Miguel Sam Lee e Joel Nunes, todos vogais. Continuam como vice-presidentes Paula Carion, Duarte Rosário, José Giga e Wallace Kwah.
Para a mesa da Assembleia-Geral entra César Jorge de Sousa (secretário), permanecendo como presidente Duarte Alves e na vice-presidência Filipe Ferreira, José Chan Rodrigues e Luís Gabriel Sales Marques.
No Conselho Fiscal, Edgar Cardoso é o novo elemento, ocupando o lugar de secretário. De resto, continuam Edith Jorge (presidente) e Daniel de Senna Fernandes (vice-presidente).
Durante a Assembleia-Geral, que decorreu nas instalações do Instituto Internacional de Macau, António Monteiro apresentou as linhas de acção do programa para o corrente ano, destacando-se a intenção de levar por diante a organização do Encontro Juvenil Macaense.
“Foi proposta a realização de uma possível reunião com o Chefe do Executivo o mais breve possível, no sentido de lhe propor o encontro dos jovens e apresentar a nova equipa dirigente”, revelou o presidente da AJM ao Jornal Tribuna de Macau.
Para além disso, o organismo terá outras actividades agendadas para este ano, como a participação no programa de eventos do “Junho, mês de Portugal”. Segundo António Monteiro, a AJM estará presente “fisicamente” nas cerimónias do 10 de Junho, no Jardim de Luís de Camões, “com a representação da nossa grinalda, juntamente com outras associações e trabalhar com o Clube Lusitano de Hong Kong para realizar uma sessão sobre a cultura macaense, na promoção das festividades tradicionais de Macau, ou mais representativas da comunidade macaense, e do patuá, como crioulo português de Macau”.
Também para este ano, a AJM pretende promover e preservar as actividades relacionadas com a comunidade macaense e da identidade cultural de Macau, através de colaborações associativas e até com instituições escolares e académicas. Ademais, quer desenvolver acções de participação cívica dos associados nos assuntos de Macau, bem como eventos de caridade, manter a ligação com os jovens das Casas de Macau da diáspora, reforçar os convívios entre sócios e efectuar a visita anual de intercâmbio ao Interior da China.
Com a entrada em mais um triénio e uma renovada equipa, a AJM espera continuar a levar a cabo “novas e importantes iniciativas, servindo-se como uma plataforma e uma janela para receber novos membros – jovens locais que abrangem as diversas áreas, profissões e comunidades- e trabalhar com diversas instituições e com pessoas para a integração nos assuntos de Macau, da Grande Baía e também da comunidade macaense”.
O presidente da Comissão Directora salienta a importância de haver uma “rotatividade” dos corpos gerentes, ao mesmo tempo que o Conselho Consultivo da AJM, reactivado em 2022, agora com 16 elementos, todos ex-membros dos corpos gerentes e sócios representativos, “vai continuar a dar voz e proporcionar novas ideias”. Vítor Rebelo – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”
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