O Japão registou, pela primeira vez, 10% da população com mais de 80 anos e voltou a bater o recorde de centenários, que ultrapassam já os 92 mil, indicam dados governamentais divulgados ontem, no dia do Respeito pelos Idosos.
Cerca
de 12,69 milhões de pessoas no país tinham 80 anos ou mais a 15 de setembro, o
que representa pela primeira vez um décimo do total, de acordo com as
estimativas demográficas do governo japonês. Perto de 36,23 milhões de pessoas
no país têm 65 anos ou mais, o que representa 29,1% da população, um aumento de
0,1% em relação ao ano anterior, adiantam os mesmos dados divulgados para o
feriado, que ocorre na terceira segunda-feira de Setembro.
O
Instituto de Investigação sobre a População e a Segurança Social do Japão
estimou que, em 2040, as pessoas com mais de 65 anos representem 34,8% da
população japonesa. O país asiático também voltou a bater o recorde de
centenários, estimados em 92 139, dos quais 88,5% são mulheres, avançou o
Ministério da Saúde, do Trabalho e da Segurança Social nipónico.
Este
é o 53.º aumento anual consecutivo e confirma o rápido envelhecimento do país,
que já tem 73,74 centenários por cada 100 mil habitantes. A pessoa mais idosa
do Japão é uma mulher, Fusa Tatsumi, de 116 anos, que vive na província de
Osaca, no oeste do país. Quando estes dados começaram a ser recolhidos, em
1963, havia 153 centenários no Japão. Em 1981, eram mais de mil e, em 1998,
mais de 10 mil, um aumento da longevidade que os especialistas atribuem
sobretudo ao desenvolvimento das tecnologias e dos tratamentos médicos. In “Ponto
Final” - Macau
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