A Câmara de Comércio de Pequenas e Médias Empresas Portugal-China (CCPC-PME) quer aproveitar o desenvolvimento económico chinês que pretende desenvolver o consumo interno para levar a cabo os seus trabalhos. No plano estratégico para 2021, o organismo assinala que vai continuar a promover o comércio luso-chinês
O
plano de estratégia para 2021 da Câmara de Comércio de Pequenas e Médias
Empresas Portugal-China (CCPC-PME) diz que o trabalho prioritário é acompanhar
a China no desenvolvimento económico de “ciclo interno”, que visa estimular o
consumo interno. No documento, divulgado a 27 de Dezembro, a CCPC-PME nota que
“A China é o primeiro país do mundo a sair da epidemia e também o único país
que obteve um crescimento positivo na economia nacional”.
Além
disso, o plano estratégico para este ano sublinha que o objectivo da CCPC-PME é
“contruir uma plataforma de rede para os membros”, incluindo a “organização
regular de intercâmbios online entre os membros da câmara e a equipa do
grupo principal”. “Promoveremos o comércio luso-chinês, fortaleceremos a
constituição e expansão da rede de escritórios de representação dos países de
língua portuguesa e prepararemos a constituição do fundo agrícola e outros
fundos”, refere a organização.
A
CCPC-PME propõe-se também a promover os fundos da indústria em quatro áreas
específicas: imobiliário, hotelaria, educação e produtos agrícolas. O organismo
quer também responder à iniciativa ‘Uma Faixa, Uma Rota’ e promover a
internacionalização do renmimbi.
A
associação, que tem como objectivo construir uma plataforma de comunicação e
cooperação entre PME portuguesas e chinesas, tem actualmente 89 membros,
incluindo 47 empresas ou indivíduos de Portugal e 42 de Macau, China
continental, Hong Kong e Singapura.
“Fizemos
um trabalho importante na construção de plataformas de comunicação de
informação para as PME em Portugal, na China (incluindo Hong Kong e Macau) e na
Europa. No início da nossa fundação, utilizámos ao máximo os recursos e boas
relações da Liga dos Chineses em Portugal para construir uma excelente
plataforma de informação e rede em toda a Europa e Ásia, que estabeleceu uma
boa base para o nosso trabalho futuro”, constata a CCPC-PME.
A
CCPC-PME faz ainda um balanço de 2020, que considera ter sido “um ano
extraordinário”, já que, “diante de uma epidemia global sem precedentes, a
CCPC-PME superou várias dificuldades”, tendo estabelecido 14 escritórios de
representação na China e um centro de conflito em Lisboa. Foram ainda
organizados 20 eventos, como reuniões de ‘debriefing’ na Assembleia da
República, no Ministério da Agricultura e no Gabinete Económico e do Comércio
de Macau em Lisboa.
Durante
o ano que passou, foram assinados sete protocolos e intenções de cooperação,
entre as quais com a Universidade de Coimbra, Universidade do Porto e a Câmara
de Comércio e Indústria da Cidade de Barcelos, por exemplo. André Vinagre –
Macau in “Ponto Final”
andrevinagre.pontofinal@gmail.com
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