A
regulamentação das artes de pesca pode ter uma grande influência no ambiente e
na vida das espécies. Todos os anos morrem milhares de animais marinhos em
capturas acidentais, por ficarem presos nas redes. Cerca de 41% das aves
marinhas sofrem com esta ameaça, sendo os albatrozes uma das principais
espécies afetadas.
Um
novo estudo da BirdLife International
Marine Program, publicado no Biological Conservation Journal, revela a eficácia
de implementar uma boa regulação neste setor. Em 2015 o Ministério das Pescas e
Recursos Marinhos da Namíbia alterou o regulamento e o equipamento de pesca,
obrigando a incluir linhas tóri nas modalidades de arrasto e de palangre.
A
equipa esteve a bordo de algumas embarcações no Oceano Atlântico Sul e acabou
por confirmar o sucesso da operação. Anteriormente, estimava-se uma média de 20
a 30 mil mortes por ano de aves marinhas.
Em
2009 morreram cerca de 22 mil aves por captura acidental nas frotas de pesca
palangre, no entanto, em 2018, verificaram-se apenas 215 mortes, uma redução de
98,4% de mortalidade. Quanto à pesca de arrasto, reduziu-se de 7.030 mortes em
2009 para 1.452 mortes em 2017. In “Green Savers Sapo” - Portugal
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