Marc Wilwert |
A
partir desta quarta-feira e até 1 de março, as viagens não essenciais de e para
a Bélgica são proibidas, mas há exceções
Até
1 de março, a Bélgica decidiu impôr limitações ás viagens de forma a tentar
minorar a progressão da pandemia, sobretudo durante as férias do Carnaval.
Embora não haja um encerramento efetivo das fronteiras, as travessias só estão
autorizadas quando são consideradas "essenciais".
Na
prática, os certificados estão de volta. A partir desta quarta-feira devem ser
apresentados em todas as fronteiras. Segundo o Governo, "a proibição de
viajar será controlada para o tráfego rodoviário, aéreo, marítimo e
ferroviário". Estão disponíveis aqui, na
página oficial das autoridades belgas.
Exceções à regra
Nem
os trabalhadores fronteiriços escapam à apresentação do certificado
"devidamente preenchido". Os estudantes, por exemplo, continuam a
poder atravessar a fronteira para assegurar a sua formação.
Fora
viagens regulares, afirma-se que a "declaração de honra deve ser
preenchida a cada passagem, durante o período de 27 de janeiro de 2021 a 1 de
março de 2021", abrindo a possibilidade a visitas com intuitos comerciais.
No
que diz respeito a casais separados pela fronteira, ser-lhes-á permitido
reunirem-se "na medida em que possa ser fornecida prova credível de uma
relação estável e duradoura". Além disso, as viagens podem fazer-se por
"razões familiares imperativas".
Controlar o risco
Com
mais de 20 mil mortos associados à covid-19, o país tem registado uma média de
dois mil novos casos por dia. Apesar de ter dado a segunda vaga como
"controlada", teme agora a disseminação das novas e mais contagiosas
variantes do SARS-Cov-2.
Fervoroso
adepto da ideia, o primeiro-ministro Alexander de Croo levou o assunto à
cimeira europeia da última quinta-feira.
Já
na semana passada, o governante desmentiu no entanto qualquer encerramento das
fronteiras. Isso não significa que os trabalhadores fronteiriços não possam ir
trabalhar. Isso não significa que o comércio não possa ter lugar. As viagens
essenciais devem continuar a ter lugar. Mas viagens não essenciais, que podemos
dispensar agora, como o turismo... Aí, claramente, já não podemos correr esse
risco", consubstanciou o líder do executivo. In “Contacto”
- Luxemburgo
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