A
campanha realizada em seis distritos de Cabo Delgado teve apoio de agências da
ONU. Várias áreas da província com elevado risco de surtos sofrem ataques
armados e mais de 1,6 mil casos e 27 óbitos devido à doença ocorreram desde
fevereiro de 2020
A
Organização Mundial da Saúde, OMS, o Fundo das Nações Unidas para a Infância,
Unicef, e Aliança Mundial para Vacinação e Imunização apoiam atividades para
bloquear a transmissão da cólera no extremo norte de Moçambique. Diversos
distritos da província de Cabo Delgado relataram novos casos.
Desde
fevereiro passado foram notificados mais de 1,6 mil casos e 27 óbitos devido à
doença altamente contagiosa. Esta situação na área marcada por insegurança
provocada por ataques armados preocupa o governo e as agências das Nações
Unidas.
Proteção
Em
nota, o representante interino da OMS em Moçambique, Tomás Valdez, explicou que
as pessoas imunizadas ficam protegidas da cólera por um período entre três a
cinco anos.
A
vacina reduz o risco de surtos epidêmicos da doença que têm sido notificados,
sobretudo, em épocas chuvosas. No país, o período estende-se de outubro a março
seguinte.
A
campanha de vacinação oral contra cólera abrangeu pessoas de idade superior a
um ano. Entre os imunizados estão grávidas, idosos e doentes dos distritos de
Pemba, Ancuabe, Ibo, Macomia, Palma e Metuge. Ouri Pota – Moçambique ONU News
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