A
Zona deve entrar em vigor em 1 de janeiro de 2021 depois de um adiamento de
seis meses devido à pandemia de Covid-19. Países como Cabo Verde, Guiné-Bissau
e Moçambique assinaram o acordo, mas ainda não ratificaram o tratado
Angola
tornou-se o 30º país a ratificar o acordo que estabelece a Zona de Livre
Comércio Continental Africana.
A
decisão acontece nas vésperas da inauguração da área, marcada para 1 de janeiro
do próximo ano. A iniciativa aumenta a esperança de que mais países possam
seguir o exemplo de Angola antes do fim de Dezembro.
Ratificação
A
União Africana saudou a ratificação do país de língua portuguesa.
Em
comunicado, o comissário para o Comércio da União Africana, Albert Muchanga,
disse que "uma nova vaga foi desencadeada e mais passos são esperados nas próximas
semanas."
Neste
momento, 24 países assinaram o acordo mas ainda não o ratificaram, incluindo
Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique. A Eritreia continua a ser o único país
africano que não assinou o documento.
O
acordo entrou em vigor em 30 de maio de 2019, depois de ser ratificado por 22
nações, o número mínimo exigido pelo tratado.
A
zona de livre comércio estava prevista para entrar em vigor em 1º de julho
deste ano, mas foi adiada devido à pandemia de Covid-19.
Vantagens
A Zona
de Livre Comércio Continental Africana pretende criar a maior área comercial
sem barreiras do mundo e inaugurar uma nova era de desenvolvimento para o
continente.
Segundo
a Comissão Económica das Nações Unidas para a África, Uneca, o acordo tem o potencial
de reunir mais de 1,2 mil milhões de pessoas e um Produto Interno Bruto, PIB,
de mais de US$ 2,5 trilhões.
A Uneca diz que a iniciativa pode gerar uma série de benefícios por meio de economia de escala, criação de comércio, transformação estrutural, emprego produtivo e redução da pobreza. ONU News – Nações Unidas
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