A crise aumentou a poupança. Os depósitos das famílias luxemburguesas aumentaram de 41,8 mil milhões de euros, em março de 2020, para 43,5 mil milhões de euros em setembro
A
pandemia de covid-19 trouxe um desafio imensurável ao ano de 2020. Com parte da
atividade paralisada devido aos constantes confinamentos, a maior parte das
pessoas passou o ano em casa. Com todos os desafios que daí surgem, parece
haver um lado positivo: tem sido possível poupar mais.
Quem
o diz é Banco Central Europeu, que apresentou um relatório onde calcula que as
poupanças das famílias europeias ascenderam a um recorde de 7,3 triliões de
euros. Em relação ao Luxemburgo, as poupanças aumentaram de 41,8 para 43,5 mil
milhões de euros entre março e setembro.
Patrice
Lazerges, diretor da ING Grand-Rue na cidade do Luxemburgo, disse à versão
alemã do Wort que o "medo generalizado" é a razão dos novos esforços
de poupança.
Aqueles
que não sabem se vão perder os empregos ou ganhar menos, estão por enquanto a
adiar compras maiores, explica o diretor, adiantando que o abrandamento da
atividade nacional (como o encerramento de restaurantes) é também responsável
por esta "síndrome do esquilo", isto é, "as pessoas saíam menos,
podiam comprar menos, evitaram os locais culturais, mudavam os seus padrões de
férias".
Em
relação ao tipo de poupança, grande parte do dinheiro ainda vai para uma conta
de poupança tradicional, que não traz grande retorno no atual ambiente de
juros. In “Contacto” - Luxemburgo
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