A Empresa Brasileira de
Aeronáutica (Embraer) vai analisar a possibilidade de, a prazo, construir uma
fábrica na China para a produção de aviões a jacto para o segmento da aviação
comercial, disse o presidente executivo da empresa.
A empresa decidiu em Junho do
ano passado terminar com a produção de aviões a jacto Legacy na China, pondo
fim à parceria de 13 anos com o grupo Aviation Industry Corporation of China
(AVIC).
A Embraer produzia aqueles
aviões a jacto através da Harbin Embraer Aircraft Industry (HEAI), uma parceria
com a Harbin Aviation Industry e a Harbin Hafei Aviation Industry, subsidiárias
do grupo estatal AVIC.
O presidente executivo Paulo
Cesar de Souza e Silva, citado pela “Reuters”, adiantou que a administração
pretende colocar no mercado o avião E195-E2, o que deverá acontecer em 2019,
antes de começar a pensar na construção de uma fábrica na China, que seria a
primeira fora do Brasil para a produção de aviões comerciais.
Num encontro com a imprensa
ocorrido em Singapura, Souza e Silva recordou um relatório recentemente
divulgado pela empresa, segundo o qual a China vai precisar de 1 070 aviões
regionais até 2036, “precisamente o tipo de aviação que nós produzimos.”
A Embraer previu ainda no
relatório que de 2017 a 2036 a procura chinesa por aviões a jacto regionais
representará 17% do total mundial, sendo que em 2016 a China dispunha de 137
aviões deste tipo em actividade.
A Empresa Brasileira de Aeronáutica
lidera na China o mercado de aviação regional no segmento de jactos de 70 a 130
assentos com quase 80% de quota de mercado, tendo até Julho de 2017 registado
no país 221 pedidos firmes (187 jactos comerciais e 34 executivos) e 179
entregas (145 jactos comerciais e 34 executivos). In
“Transportes & Negócios” -
Portugal
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