Luanda - Angola inaugurou na
passada terça-feira, 19 de Setembro, o Memorial à Batalha de Cuito Cuanavale,
no sul de Angola, como homenagem às forças angolanas e cubanas que derrotaram
grupos armados apoiados pelo regime do apartheid sul-africano.
A obra, cuja primeira fase
ocupa 3,5 hectares, tem forma de pirâmide que simboliza a resistência dos
combatentes contra tropas da União Nacional para a Independência Total de
Angola (Unita) que pretendiam derrotar o governo ou ao menos desmembrar o país
com o apoio do regime de Pretoria.
Integram ademais o conjunto
uma estátua de dois soldados que levantam a bandeira nacional, e dois espelhos
de água que simbolizam os rios Cuito e Cuanavale.
Numa peça de vidro poderão
depositar-se flores em honra aos que caíram.
Em outras fases edificar-se-ão
um centro de conferências, uma biblioteca e um museu, no que será mostrado o
equipamento militar empregado pelos protagonistas dos combates que duraram de
15 de novembro de 1987 a 23 de março de 1988.
Seguidamente construir-se-á
uma vila turística com 120 apartamentos, uma piscina, dois restaurantes, centros
comerciais. Também levantar-se-ão 12 residências para fins protocolares.
O fim da batalha obrigou ao
então regime sul-africano assinar os acordos de paz em Nova Iorque em 1988 a
quatro bandas: Angola, Cuba, África do Sul e os Estados Unidos.
Com esse acordo mudou a
história na zona austral do continente ao conseguir-se a independência de Namíbia
e ao começar a desmontagem do apartheid. In
“Prensa Latina” - Brasil
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