A futura linha férrea entre
Moatize e Macuse, no Centro de Moçambique, terá mais 120 quilómetros do que o
inicialmente previsto, para chegar a mais empresas mineiras interessadas na sua
utilização.
Em declarações ao “Notícias”
de Maputo,o presidente da concessionária, a Thai Moçambique Logística (TML),
disse que a expansão permitirá chegar à região de Chitima, também na província
de Tete, onde actuam algumas empresas mineiras.
O projecto original previa que
a linha tivesse uma extensão de 575 quilómetros, entre Moatize o futuro porto
de águas profundas de Macuse.
Abdul Carimo disse ainda ao
“Notícias” que a extensão da linha férrea recebeu o apoio dos bancos que vão
conceder o crédito necessário para a execução da obra, que deverá ter início em
2018.
A linha e o porto, num
investimento global de mais de 2,3 mil milhões de dólares, serão construídos
por um consórcio 50-50 entre a portuguesa Mota-Engil e a chinesa China National
Complete Engineering Corporation, uma subsidiária do grupo China Machinery Engineering
Corporation.
O prazo previsto para a
construção é de 44 meses. A nova linha complementará, e servirá de alternativa,
às existentes linhas da Nacala e do Sena para o escoamento do carvão de Tete.
A Thai Moçambique Logística é
controlada pela tailandesa Italthai Industrial Company Limited, que detém 60%
do consórcio, estando os restantes 40% divididos entre a Portos e Caminhos de
Ferro de Moçambique (CFM) e a e o grupo empresarial Corredor de Desenvolvimento
da Zambézia (Codiza).
A TML tem como director-geral
o português José Pires da Fonseca. Em Março, aquando do anúncio do resultado do
concurso para a construção, Pires da Fonseca disse ao Transportes & Negócios
que “este projecto permite colocar definitivamente Moçambique na rota do
mercado internacional do carvão para siderurgia e térmico”. In “Transportes
& Negócios” - Portugal
Sem comentários:
Enviar um comentário