A partir de Outubro, a
Transinsular aumentará de duas para três as ligações mensais entre Portugal e
as principais ilhas de Cabo Verde. Ao Transportes & Negócios, Miguel Paiva
Gomes, administrador da companhia do Grupo ETE, sublinha a aposta na qualidade
do produto.
Um “África Expresso” reforçado
é a nova aposta da Transinsular para servir “a solo” os mercados de Cabo Verde,
Guiné-Bissau e Mauritânia. O novo serviço resulta da fusão do antigo “África
Expresso” – na verdade, operado em parceria com a PCI, para o Mindelo, Praia e
Bissau – com o “Barlavento Expresso”, exclusivo da companhia e que tocava os
portos de Sal, Boavista e da Mauritânia.
A partir de 1 de Outubro, o
“África Expresso” será operado por três navios - Lagoa, Sete Cidades e Ponta do
Sol -, “navios próprios, com equipamentos próprios e tripulações portuguesas”,
destaca Miguel Paiva Gomes, que assegurarão a seguinte rotação: Leixões,
Lisboa, Las Palmas, Mindelo, Sal, Boavista, Praia, Bissau, Nouakchott, Nouadhibou,
Las Palmas e regresso ao Continente.
As saídas acontecerão a cada
dez dias – “haverá um aumento da frequência”, sublinha o administrador da
Transinsular -, e os transit times
serão melhorados, “até porque os navios mais pequenos [na casa dos 220 TEU de
capacidade cada] permitem tempos de escala mais reduzidos”. Entre Lisboa e
Mindelo são prometidos cinco dias apenas.
A mudança é justificada com a
“aposta na melhoria do serviço. Queremos dar aos nossos clientes condições para
crescerem. Para isso contamos com os nossos navios e as nossas tripulações, com
as nossas agências próprias nas quatro ilhas de Cabo Verde, com a nossa
experiência de 28 anos naqueles mercados e com a força e experiência do Grupo
ETE”, sintetiza o gestor.
E haverá mercado para um novo
aumento da oferta, quando outros players
também tentam o mesmo caminho? Miguel Paiva Gomes lembra que “há quatro anos,
tínhamos um navio de 100 TEU, depois passámos para um de 220 TEU, e depois para
dois de 220 TEU”, para sustentar que sim, “o mercado está a crescer, é um
tráfego internacional consolidado, um mercado competitivo” e onde, de novo, a
Transinsular acredita ter “vantagens competitivas”. In
“Transportes & Negócios” -
Portugal
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