Moçambique registou uma perda de mais de 135 milhões de meticais em 2023, decorrente de crimes faunísticos. Os funcionários públicos são apontados como parte dos que facilitam a prática deste tipo legal de crime. O SERNIC promete apertar o cerco.
Há
cada vez mais casos de crimes faunísticos no país, que levam à morte de vários
animais. O elefante, por exemplo, é apontado com um dos que é mais afetado.
Em
consequência dos crimes faunísticos, só a província de Tete registou uma perda
de mais de 135 milhões de meticais.
As
autoridades daquela província conseguiram recuperar 24 pontas, resultado da
morte de pelo menos 12 elefantes. Funcionários públicos são apontados como
parte integrante dos criminosos que desfalcam a fauna moçambicana.
De
acordo com a Rádio Moçambique, 10 arguidos estão prestando contas às
autoridades de justiça por terem sido encontrados com troféus de elefantes. No
total, 21 indivíduos estão indiciados em crimes relacionados ao abate de
espécies proibidas, extração de órgãos e tentativa de comércio.
O
Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) condenou o abate de animais
e a extração dos seus órgãos, pelo que prometeu trabalhar para estancar este
mal.
“Para
o SERNIC, este número é muito elevado; mesmo que fosse apenas um animal
abatido, constituiria um dano ecológico e ambiental . O SERNIC não vai recuar,
estamos a trabalhar com vista a desencorajar que este tipo de crime legal
diminua ou seja totalmente estancado.”, disse Fernando Júnior, do SERNIC em
Tete.
Os
chifres dos animais, a pele e outros órgãos relacionados no mercado têm sido o
foco dos caçadores furtivos. O Parque Nacional de Mágoe, no distrito do mesmo
nome, tem sido um dos principais locais desses crimes. In “O País”
- Moçambique
Sem comentários:
Enviar um comentário