Vamos
aprender português, cantando
Com os passos do silêncio
bem calçados
ainda o fresco da manhã
s’espreguiçava
fez-se à brisa sem aviso
nem cuidados
que não fosse esse vestido
que levava
e a alma escancarada na
janela
e a alma escancarada na
janela
Tudo o mais que dessa casa
recordasse
como sombra eternizada
d’um fantasma
são heranças, como se a
dor não bastasse
a ausência que se sofre,
de quem ama
e a alma escancarada na
janela
e a alma escancarada na
janela
São razões que a razão já
desconhece,
na ressaca dessa entrega
sem sentido
quando os olhos de joelhos
numa prece,
ainda dão à esperança
algum ouvido
Cada dia aumenta a noite
tão vazia
e recantos com despojos de
saudade
ressuscitam momentos de
nostalgia
na poesia desse tempo ao
fim tarde
e a alma escancarada na
janela
e a alma escancarada na
janela
São razões que a razão já
desconhece,
na ressaca dessa entrega
sem sentido
quando os olhos de joelhos
numa prece
ainda dão à esperança
algum ouvido
E a alma escancarada na
janela
e a alma escancarada na
janela
João Caetano – Macau
Composição:
(Letra) Paulo Abreu de
Lima – Portugal
(Música) João Caetano - Macau
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